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sexta-feira, 17 de junho de 2016

Prefeito de São Paulo pede desculpas e deixa morador de rua com colchão




Após determinar para que a Guarda Civil Metropolitana – GCM recolhesse colchões e papelões de moradores de rua da capital, o prefeito Fernando Haddad mudou o discurso e recuou da determinação.
Haddad prometeu editar um decreto até este sábado, garantindo a esses cidadãos o direito à posse de artigos pessoais. A população de rua tem se queixado de ter os bens tomados, mesmo em dias com recordes de baixas temperaturas.

Para responder às acusações de que mortes de 5 moradores em situação de rua na última semana, poderiam ter sido precipitadas pelo clima e pela omissão das autoridades, Haddad anunciou também a instalação de tendas para atendimento da população de rua.
Haverá também canil para cães dos atendidos – uma das principais queixas de quem recusa abrigo.

Ao anunciar as novas medidas para lidar com a população de rua no frio, Haddad até pediu desculpas pelas expressões usadas ao explicar as ações de sua gestão.
As limitações dos albergues municipais de São Paulo levaram moradores de rua a apelar para a Defensoria Pública em busca de vagas.

Em Guarulhos, montar um shopping na praça para a população em situação de rua, de forma que possam escolher o que gostariam de vestir como se estivessem em uma loja, foi o desafio do The Street Store em organizar sua edição de número 416.

Esta iniciativa internacional ocorre pela primeira vez em Guarulhos.
O The Street Store acontece neste sábado, dia 18, das 9 às 15 horas, na praça Getúlio Vargas, Centro.
No local, serão instaladas tendas para os moradores em situação de rua como recepção; alimentação, que servirá café da manhã, almoço e café da tarde; brinquedos e pintura de rosto; roupas, calçados e bolsas; corte de cabelo, estética e saúde, com equipe multiprofissional da Secretaria Municipal de Saúde.

O evento é coordenado pelo coletivo Raízes do Bem, que atua voluntariamente no município há mais de dois anos, coletando doações para necessitados, ajudando escolas, instituições de caridade, centros educacionais e sociais e entidades de apoio à vida.
Fonte: Estadão

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