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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Dica do dia:



Por mais difíceis ou abençoados que sejam os seus relacionamentos, procure perfumar a alma daqueles que compartilham a existência contigo. Sabemos que a vida é rápida... O que não sabemos é o quanto as oportunidades de convivência podem ser efêmeras. Se não conseguir amar, respeite. Se amar, aproveite cada segundo, muito!!!! Sobretudo, aproveite a oportunidade e aprenda a lição que cada pessoa escreve no diário da sua vida.
Lígia Guerra
Fonte da imagem: Internet Google

Dá sempre...

 
Ao pobre que te procure,
Pedindo um pouco de pão,
Dá também o bom sorriso
De paz do teu coração.

Um sorriso vale muito
Ao coração sofredor,
Como expressão de ternura,
Como migalha de amor.

Dá sempre. Quem pode dar
É rico como ninguém.
Feliz quem pode espalhar
As claridades do bem.

Acolhe a todos; aos fracos,
Aos pobres de alma ferida...
Às vezes, quem bate à porta
Foi teu pai numa outra vida.
 
(Obra: Cartas Do Evangelho - Chico Xavier / Casemiro Cunha
)
Fonte da imagem: Internet Google

Credo Espírita...



Creio em Deus Pai todo poderoso, criador da Terra e de todos os Mundos e em JESUS CRISTO seu Filho e nosso Senhor, O qual foi concebido pelo ESPÍRITO SANTO. 
Nasceu de MARIA, Padeceu sob o poder de PONCIO PILATOS, 

Foi crucificado, morto e sepultado. Desceu ao umbral
E ao terceiro dia ressurgiu dos mortos. Subiu aos céus E está sentado a mão direita De Deus PAI ONIPOTENTE, De onde a de vir e julgarOs vivos e os mortos.

Creio
no ESPÍRITO SANTO, Na FÉ que remove montanhas, Na comunhão dos grupos ESPIRITUAIS, Na remissão das imperfeições, Na LEI DA REENCARNAÇÃO, Na VIDA ETERNA, Assim seja.
Dr. Romano / médium Sérgio Eduardo Miranda
Fonte da imagem: Internet Google

domingo, 30 de agosto de 2015

Pedido do dia:


Hoje eu queria te fazer um pedido (posso?).

Respira fundo, tenta aliviar a mente das

pequenices que tanto te atormentam, relaxa os

 ombros, te concentra apenas no silêncio que

existe em algum lugar aí dentro.

(- Clarissa Corrêa.)

Fonte da imagem: Internet Google

"Momento Difícil"


 Artigo de Divaldo Franco publicado no jornal A tarde de 27 de agosto de 2015.

O mundo está em crise, e o Brasil estertora, conforme o noticiário de todo instante. Sucedem-se os escândalos, e as surpresas com as pessoas envolvidas produzem um duplo efeito: desencanto em confiar em indivíduos de aparente apresentação digna, inimputável, mantenedores, no entanto, de conduta vulgar...
e criminosa, assim como a perda da esperança em dias melhores ante a cultura da desonestidade que campeia à solta. A questão, no entanto, é mais ampla porque se apresenta com caráter internacional. O ser humano parece ter perdido o rumo ético, entregando-se aos excessos de toda ordem, revivendo preconceitos bárbaros que se repetem causando lástima e compaixão.

 Haja vista o que o Estado Islâmico está realizando em uma cidade do Iraque onde se encontram cristãos. Além de destruir todos os monumentos que honram o passado e são patrimônio da humanidade, estão degolando selvagemente os adeptos do Cristo, em espetáculo de hediondez, repetindo com mais crueldade as perseguições promovidas pelo Império Romano durante os três primeiros séculos do nosso calendário.

 Os crimes crescem assustadoramente, e os cidadãos nos encontramos amedrontados, receando as ruas e também a intimidade dos lares, onde os bandidos se adentram e cometem arbitrariedades. Como mecanismo de fuga, os brasileiros sorrimos dos comportamentos anedóticos de autoridades que deveriam zelar pelo idioma pátrio, sem aventureirismos ridículos, através dos veículos da comunicação virtual.

 Não serão resolvidos os dramas existenciais com a zombaria, as reclamações, os doestos. Tornam-se indispensáveis comportamentos corretos, conscientização de possibilidades de ação através das leis que vigem no país.
Se cada cidadão e cidadã brasileiros cumprirem com o seu dever, poderemos restabelecer a ordem e voltar a confiar no futuro. Jesus estabeleceu uma ética desafiadora que serve de bastão psicológico de segurança: “Não fazer a outrem o que não gostaria que outrem lhe fizesse.”

Divaldo Franco escreve quinta-feira, quinzenalmente.
Fonte da imagem: Internet

A localização dos chakras e suas funções vitais;






                                                       Coronário



- Localização: na moleira, no alto da cabeça. Está relacionada com a glândula pineal.


- Cor: Violeta- Função: uma das mais importantes é vitalizar o cérebro, que consome muita energia "alimentando" os neurônios. Regem a troca de energia com o universo, consciência cósmica, espiritualidade, integração cósmica e consciência pura.
 
 
 
 
 
 
 
Frontal


- Localização: entre as sobrancelhas, está relacionado à glândula hipófise.


- Cor: Anil

- Função: vitaliza a região dos olhos, visão e nariz. Desenvolve a clarividência. Este é o chakra do conhecimento, responsável pela atenção, força de vontade, poder de raciocínio, síntese e interesse pelo novo. Quando em equilíbrio, a pessoa sente-se encaixada no aqui e agora e tem a intelectualidade equilibrada. Quando em desequilíbrio, causa intelectualismo frio, ego exagerado, apego aos estudos etc. Pode causar problemas de rinite e visão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Laríngeo
- Localização: fica na base do pescoço e está relacionada à glândula tiróide.

- Cor: azul

- Função: Rege a expressão verbal e corporal, a criatividade, comunicação, fluência e a realização profissional. Quando está em desequilíbrio, causa medo de se expor, falta de maturidade para conviver com críticas externas e problemas físicos com a boca, faringe e laringe. Este chakra está, constantemente, sobrecarregado porque, por meio da palavra, expressamos energias nem sempre positivas de nossa mente e coração.
 
 
 
 
 
 Cardíaco


- Localização: fica no centro do peito, próximo ao coração e está relacionada à glândula timo. Vitaliza toda a área cardiorespiratória.


- Cor: verde

- Função: rege as trocas afetivas, compaixão, alegria, sentimentos nobres, educando nossas emoções. Em desequilíbrio causa rancor, egoísmo, dificuldade em perdoar, inibe as relações afetivas e pode causar problemas cardíacos e imunológicos. O que mais enfraquece este chakra é a magoa e os ressentimentos. Fortaleça o chakra com boas risadas, amor e alegria. 


  
 
 
          Umbilical


- Localização: fica 3 cm acima do umbigo e está relacionado com o pâncreas. Vitaliza todo o sistema digestivo

- Cor: amarelo- Função: é considerado o chakra central e é responsável pelo equilíbrio e distribuição de energia para todo o sistema e pelo equilíbrio entre mente e corpo. Este chakra está relacionado com as emoções mais densas e inferiores, como os desejos, preocupações, agressividade, raiva e etc. Em desequilíbrio pode causar úlceras e gastrites, além de disfunções psicológicas, como o medo de agir e a indecisão. É um chakra muito sensível às energias negativas de ambientes e pessoas.
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sacro
 


 
 
- Localização: fica na região pubiana e está relacionado às glândulas sexuais, vitalizando a sexualidade e atraindo o sexo oposto.


- Cor: laranja

- Função: Está ligado à reprodução humana, criatividade e poder de criação. Quando em equilíbrio causa harmonia da essência vital, das sensações e do prazer físico e sexual. Em desequilíbrio provoca medo da troca sexual, repressão dos instintos, vergonha do corpo e falta de auto aceitação. 

 Localização: fica na região do períneo e sua boca está voltada para o chão. Está relacionado às glândulas supra-renais, que vitalizam o corpo físico.
 
 
 
 
 
 
 
- Cor: vermelho- Função: quando em equilíbrio, este chakra traz vontade de viver, ânimo para concretizar as coisas no mundo material. Nos faz sentir confortável no plano físico, nos aterra, nos ajusta no dia-a-dia e na sociedade. Em desequilíbrio pode ocasionar medo de viver, falta de disposição, alienação ou extremo apego às coisas matérias ou dificuldades de lidar com elas.

A melhor maneira para estimular e manter nossos chakras sempre equilibrados é buscar o crescimento interior, a positividade e a alegria.
 
 
 
 
 
 
Fonte: FRANCO GUIZZETTI
colunista da Folha Online

sábado, 29 de agosto de 2015

Dica do dia:

Por mais difíceis ou abençoados que sejam os seus relacionamentos, procure perfumar a alma daqueles que compartilham a existência contigo. Sabemos que a vida é rápida... O que não sabemos é o quanto as oportunidades de convivência podem ser efêmeras. Se não conseguir amar, respeite. Se amar, aproveite cada segundo, muito!!!! Sobretudo, aproveite a oportunidade e aprenda a lição que cada pessoa escreve no diário da sua vida.
Lígia Guerra
Fonte da imagem: Internet

Na maioria das vezes...



Não ligues excessiva importância aos que te criticam o trabalho.

Indiferentes ao gosto das criaturas, as árvores frutíferas continuam produzindo, cada qual segundo a sua espécie.

O essencial é que estejas fazendo o melhor do melhor ao teu alcance.

Se reconheces as tuas limitações, não há necessidade de que ninguém as aponte a ti.

Se te sabes servidor imperfeito, é natural que as tuas obras ainda deixem a desejar.

Quase sempre, os que mais exigem de tua capacidade são os que não empreendem o menor esforço de realização.

Não consintas que a tua boa vontade se anule à força de palavras injuriosas.

Os que hoje simplesmente falam serão amanhã chamados a fazer, constatando a enorme distância entre teoria e prática.

A história é feita pelo suor dos que a vivem e não pela tinta dos que a escrevem.

Para que nenhuma de tuas mãos se arrede do dever a cumprir, não cedas aos teus críticos mais que um de teus ouvidos.

Convence-te de que a crítica sincera nunca te alcança pelas costas.

Na maioria das vezes, o intuito dos que te malham é o de fazer com que retrocedas no caminho em que não se encorajam a seguir.


Irmão José

BACELLI, Carlos A. pelo Espírito Irmão José. Do livro: Dias Melhores.
Fonte da imagem: Internet Google

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Reflexão do dia:


Não é à toa que a palavra calma tem uma alma dentro dela. Toda alma inteira precisa de uma paz verdadeira para permanecer tranquila.
Não é à toa que a palavra coração tem uma oração dentro dela. Tudo que nos toca fundo deve ser respeitado como uma religião e sentido com fé, como uma reza pura.
Não é à toa que o verbo amar tem um mar inteiro dentro dele. 


Somente na calmaria no coração, que nossa oração se agiganta na alma e nos leva e traz no trajeto horizonte-areia, renovando nossas crenças.
E se, por fim entendermos que as coisas mais sagradas são as que trazem nossa natureza interior para perto, temos metade do caminho sonhado, fazemos de qualquer marquise em dia de chuva, um teto perfeito, quase um ninho.
E não é à toa, que, quando a semente é boa, Deus ajuda a regar quietinho.

[Lilian Vereza]

Fonte da imagem: Internet Google

Ação e Reação...


A Lei de ação e ação é meticulosa na sua execução, sobretudo quando as nossas ações envolveram negativamente os projetos de vida de outras pessoas. O choque de retorno vem mais cedo ou mais tarde, de acordo com a necessidade dos devedores e a reparação dos credores. Mas o juízes do Alto são ótimos intérpretes da Lei 

Divina e usam mecanismos sábios para que o ajuste aconteça sempre de acordo com os limites e possibilidades de cada um. Uma curiosidade: quando nos arrependemos e nos reeducamos, a cobrança das dívidas vem mais rápida, pois o fardo se torna leve. É por isso que vemos pessoas "de bem" passando por situações extremamente difíceis e chocantes, não raro de morte prematura. 

Do documentário de Petra Costa
Imagem: Internet Google

Olhai os lírios do campo...



“...Considerai como crescem ao lírios do campo...” – Jesus (Mateus, 6:28)


“Olhai os lírios do campo ...” - exortou-nos Jesus. 


A lição nos adverte contra as inquietações improdutivas, sem compelir-nos à ociosidade.

O lírios para se evidenciarem quais se revelam não se afligem e nem ceifam; no entanto, esforçam-se com paciência, desde a germinação, na próprio desenvolvimento, abstendo-se de agitações pela conquista de reservas desnecessárias com receio do futuro, por acreditarem instintivamente nos suprimentos da vida.


Não fiam nem tecem para mostrarem na formosura que os caracteriza;


todavia, não desdenham fazer o que podem, a fim de cooperar no enriquecimento do esforço humano.


Não se preocupam em ser gerânios ou cravos e sim aceitem-se na configuração e na essência de que se viram formados, segundo os princípios da espécie.



Não cogitam de criticar as outras plantas que lhes ocupam a vizinhança, deixando a cada uma o direito de serem elas mesmas, nas atividades que lhes dizem respeito à própria destinação.



Admitem calor e frio, vento e chuva, deles aproveitando aquilo que lhes possam doar de útil, sem se queixarem dos supostos excessos em que se exprimam.


Não indagam quanto à condição ou à posição daqueles a quem consigam prestar serviço, seja acrescentando beleza e perfume à Terra ou ornamentando festas
e colaborando no interesse das criaturas em valor de mercado.


E, sobretudo, desabrocham e servem, no lugar em que foram situados pela Sabedoria Divina, através das forças da natureza, ainda mesmo quando tragam as raízes mergulhadas no pântano.


Evidentemente, nós, os espíritos humanos, não somos elementos do reino vegetal, mas podemos aprender com os lírios, serenidade e aceitação, paz e trabalho, com as responsabilidades e privilégios do discernimento e da razão que uma simples flor ainda não tem.



Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Espíritos Diversos . Da obra Aulas da Vida.

Fonte da imagem: Internet Google

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Reflexão do dia:

Ouvir Deus...


São muitos os que recorremos a Deus nas horas difíceis.
As dores que nos chegam, os desafios que a vida propõe, dificuldades que parecem intransponíveis.
Nenhum de nós se pode dizer imune a dias tempestuosos, isento de tribulações intensas, dessas capazes de tirar o chão que pisamos.
Para uns, é o amor que partiu de retorno ao mundo espiritual, deixando imensa e pungente ausência.
Para outros, a doença que se instala irreversível, minando a saúde, desmoronando planos futuros, obrigando a repensar as páginas próximas da vida.
E tantos que se desesperam pelas dificuldades financeiras, pelo emprego que não surge, pelas necessidades materiais que se avolumam.
Nessas horas, com o coração transbordando de desespero, as esperanças minguando e a mente atribulada, recordamos de buscar a Deus.
Alguns, através das orações repetidas incessantemente, quase como um mantra, convidando e provocando a concentração.
Outros nos despimos das fórmulas prontas, para fazer da oração a conversa com o Pai. Diálogo informal, livre, como um desabafo.
Outros ainda, mal conseguindo formular ou organizar o pensamento, apenas suplicamos ao Pai orientação, discernimento, roteiro ou rumo.
E assim mesmo devemos fazer. Nas dificuldades maiores, não há melhor refúgio do que a oração.
Não existe melhor conselheira do que a prece, não há melhor possibilidade do que a busca de inspiração junto ao Pai.
Porém, em nosso desespero, esperamos a resposta imediata.
À prece, muitas vezes se segue a ansiedade, na expectativa de que as respostas cheguem, explícitas, claras, palpáveis.
No transbordar de nossas necessidades, quando não desespero, ansiamos pela resposta rápida da Divindade.
Esquecemos de que Deus precisa do nosso silêncio a fim de Se fazer ouvir em nossos corações.
Dessa forma, após a rogativa ao Pai, guardemo-nos em silêncio interior.
Refugiemo-nos da balbúrdia externa. Busquemos diminuir o tumulto interno que carregamos.
Somente assim, no silêncio da alma, conseguiremos escutar a resposta de Deus.
Somente quando mergulharmos em nosso mundo íntimo, teremos a possibilidade de encontrar esse alimento básico, sustentador da vida, que provém de Deus.
Após as nossas preces, busquemos nos guardar em nosso mundo íntimo.
Refugiemo-nos na fé, na certeza de que o Pai nos oferecerá o melhor, no momento certo, na medida adequada.
E ali, em nossa intimidade, Deus nos trará as respostas e a tranquilidade para nossos anseios.
Mesmo Jesus, na Sua pureza incomparável, buscava o silêncio interior, após a jornada estafante junto à turba, a fim de reencontrar-Se com Deus.
Façamos o mesmo. Busquemos o silêncio íntimo a fim de que possamos ouvir Deus, e possamos entender a Sua resposta aos nossos pedidos e necessidades.
 
Redação do Momento Espírita, com base na mensagem Silêncio para ouvir Deus, pelo Espírito Joanna de Ângelis,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, na sessão mediúnica de 9
de fevereiro de 2015, no Centro Espírita Caminho da Redenção
Fonte da imagem: Internet Google

O garoto das meias vermelhas...

Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito. Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa.
Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas.
Um dia, o cercaram e lhe perguntaram por que ele só usava meias vermelhas. Ele falou, com simplicidade: No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo.
Colocou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo mundo iria rir de mim, por causa das meias vermelhas.
Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela.
Ora, disseram os garotos, mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?
O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou: É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso, eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela.
*   *   *
Muitas almas existem, na Terra, solitárias e tristes, chorando um amor que se foi. Colocam meias vermelhas, na expectativa de que alguém as identifique, em meio à multidão, e as leve para a intimidade do próprio coração.
São crianças, cujos pais as deixaram, um dia, em braços alheios, enquanto eles mesmos se lançaram à procura de tesouros, nem sempre reais.
Lesadas em sua afetividade, vivem cada dia à espera do retorno dos amores, ou de alguém que lhes chegue e as aconchegue.
Têm sede de carinho e fome de afeto. Trazem o olhar triste de quem se encontra sozinho e anseia por ternura.
São idosos recolhidos a lares e asilos, às dezenas. Ficam sentados em suas cadeiras, tomando sol, as pernas estendidas, aguardando que alguém identifique as meias vermelhas.
Aguardam gestos de carinho, atenções pequenas. Marcam no calendário, para não se perderem, a data da próxima visita, do aniversário, da festividade especial.
Aguardam...
São homens e mulheres que se levantam todos os dias, saem de casa, andam pelas ruas, sempre à espera de que alguém que partiu, retorne.
Que o filho que tomou o rumo do mundo e não mais escreveu, nem deu notícia alguma, volte ao lar.
São namorados, noivos, esposos que viram o outro sair de casa, um dia, e esperam o retorno.
Almas solitárias. Lesadas na afetividade. Carentes.
*   *   *
O amor, sem dúvida, é lei da vida. Ninguém no mundo pode medir a resistência de um coração quando abandonado por outro.
E nem pode aquilatar da qualidade das reações que virão daqueles que emurchecem aos poucos, na dor da afeição incompreendida.
Todos devemos respeito uns aos outros. Somos responsáveis pelos que cativamos ou nos confiam seus corações.
Se alguém estiver usando meias vermelhas, por nossa causa, pensemos se este não é o momento de recompor o que se encontra destroçado, trabalhando a terra do nosso coração.
Pensemos nisso!
Redação do Momento Espírita, com base em crônica de Carlos Heitor Cony, da agenda Renascer 2004 e no cap. 31, do livro Momentos de ouro, por Espíritos diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. GEEM

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