Encontrar Jesus!
Tal como Paulo de Tarso e Eurípedes Barsanulfo O encontraram.
Encontrar Jesus significa libertação.
Libertação do passado, dos erros que nos aprisionam como pesadas grilhetas. Libertação de nós mesmos.
Encontrar Jesus, realmente, significará mudança radical na intimidade do nosso ser.
Será a reforma interior definitiva — o nascimento de um homem novo, que veio finalmente à luz dAquele que é a Luz do Mundo.
Essa, conforme afirma Eurípedes, a desobsessão natural.
Bem poucos encontraram Jesus em plenitude.
A maioria de nós O estamos buscando ainda.
Entretanto, aquele que efetivamente encontrá-Lo ficará virtualmente transformado.
Identificação com o Cristo significa a eclosão do Amor verdadeiro.
Mas, o que se depreende é que nós estamos descobrindo, enxergando e sentindo o Cristo, progressivamente.
Lentamente a Sua presença vai sendo percebida em nosso coração.
E o Espiritismo veio
contribuir de maneira decisiva para esse reencontro sublime, quando
tivermos atingido a plenitude da vivência cristã e espírita.
Que não desanimemos de tentar.
Que não nos desviemos do caminho, porque já o tempo escasseia. Importa manter acesa a chama da fé e a luz da esperança.
Embora os empeços na
jornada, resultantes da nossa pouca evolução, tudo fazem, para nos
sustentar, os seres invisíveis que nos amam e que nos impelem a
prosseguir.
São os sireneus do amor, que vêm nos apoiar e que aguardam a nossa ascensão.
Os sacrifícios que a
luta hodierna nos impõem; a firmeza e a coragem de que devemos
revestir-nos para resistir às tentações das sombras;
os pesados tributos de dor com que a violência e a permissividade dos costumes nos oneram;
o esforço titânico para
lutar contra as forças negativas, que vêm de fora para dentro e aquelas
outras que se movem de dentro para fora, representam para todos nós a
arena dos sacrifícios onde fomos colocados para testemunhar a nossa
fidelidade ao Cristo.
Estamos na imensa arena do mundo, onde as lutas são acerbas e os testemunhos, muita vez, cruciais.
Que a Doutrina Espírita,
que nos ilumina a alma, possa realmente nos tornar iluminados, no
testemunho de fidelidade, de amor e de fé que formos capazes de
oferecer.
Então, quando tudo
terminar, quando se apagarem aos nossos olhos carnais as luzes do mundo,
que possamos abandonar o involucro físico com a serenidade de quem
perseverou até o fim.
Nessa hora, sentiremos o
Amor do Cristo a nos envolver e compreenderemos, por certo, que
conseguimos realizar alguma coisa no processo do aperfeiçoamento.
E, meditando no infinito
que nos aguarda, recobraremos as energias para prosseguir na jornada,
que um dia nos conduzirá até Jesus.
Suely Caldas SCHUBERT . Da Obra Obsessão Desobsessão.
Imagem: Internet Google
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