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terça-feira, 31 de março de 2015

Dica do dia:



''Faça planos para o mês Abril, e coloque Deus em cada um deles.
Para quem sabe esperar, tudo vem à tempo."
Que no próximo amanhecer você se surpreenda com as benção que estava esperando.
Que Deus abençoe à todos!''


Autoria Desconhecida
Fonte da imagem: Internet Google

Uma história de amor...

 
 
 
O rapaz passava pelo empório da cidade, quando o proprietário o chamou. Tinha 19 anos e tinha boa aparência.
 
O dono lhe ofereceu um bandolim para comprar e lhe disse que tocar um instrumento era uma ótima forma de atrair garotas.
 
O rapaz achou interessante a ideia e depois de uma negociação, comprou o instrumento.
Ele já ouvira falar de uma orquestra de bandolins que praticava todas as semanas no porão de uma sinagoga.
 
Eram filhos de imigrantes judeus, vindos da Europa Oriental.
Foi lá, aprendeu a tocar e a ler partituras musicais. A jovem Dora já tocava na orquestra.
Foi olhar o rapaz e ir se encantando aos poucos. Um dia, ela criou coragem e o convidou para ser seu par numa festa de formatura da escola.
 
Começaram a namorar. Quando andavam lado a lado, Kelly segurava o braço de Dora gentilmente.
A vizinhança dizia que eles pareciam Cinderela e o Príncipe Encantado.
O jovem par se casou. Era o ano de 1944 e Dora acabara de completar 20 anos.

Três anos mais tarde, nasceu o primeiro filho e depois o segundo e o terceiro.
Preocupações sempre havia. Orçamento familiar. Comportamentos na escola. Momentos sérios de conversas ao redor da mesa da cozinha, depois de colocar as crianças na cama.
 
E elas ouviam, de seus quartos, as vozes suaves dos pais flutuarem pelo corredor.
Risos eram constantes naquele lar. Contavam histórias bobas, só para rir. Criavam danças malucas, ouviam e tornavam a ouvir os mesmos discos.
 
Quando as crianças ficaram maiores, Dora manifestou desejo de trabalhar meio período. E, se isso a faria feliz, tudo estava bem para Kelly.
Logo, ela chegaria à conclusão que, sem um diploma universitário, não teria promoções, não cresceria. E nem seu salário.
 
Reuniu marido e filhos ao redor da mesa da cozinha e expôs seu plano. Precisava e desejava obter um diploma universitário.
Queria ser professora de verdade. No entanto, o marido teria de cuidar das crianças, durante a noite.
O filho maior teria que colaborar, chegando em casa cedo o suficiente para ajudar o pai com o jantar.
 
 A filha do meio deveria auxiliar a menor nos deveres de casa.
Kelly respirou fundo e disse: Dora, não se preocupe. Ficaremos bem. Sei o que isso representa para você. Serei o homem mais feliz desta cidade porque terei a mulher mais feliz ao meu lado.
Aos 50 anos, Dora recebeu o grau de bacharel em educação pré-escolar.

Kelly enxugou lágrimas de alegria, irradiando orgulho.
Ele não conseguiu terminar os estudos, pois precisava trabalhar para ajudar no sustento da família.
Dia desses, Dora precisou viajar para ir ao casamento de um parente. Kelly ficou em casa, porque não gosta de viajar.
 
A filha, preocupada com o pai sozinho em casa, telefonou. Achou a voz dele muito estranha.
Algum problema?- Perguntou.
Promete que não vai rir? - Disse ele. Sinto falta de sua mãe.
 
Mas, pai, ela viajou há poucas horas.
Eu sei, mas depois de 60 anos de casamento...
Na história de amor desse casal, nada de extraordinário. O seu conto de amor não tem mágica, castelo, fada madrinha, varinha de condão.
 
Como eles conseguem viver juntos há tanto tempo?
Eles nunca brigam. Não são abertamente carinhosos mas têm uma união muito profunda.
Importam-se um com o outro. Relevam pequenas falhas. Exaltam as virtudes de um e de outro.
Sobretudo, entre carinho, ternura e afeto, uma grande dose de respeito mútuo.
 
Redação do Momento Espírita com base no artigo
Uma história de amor à moda antiga, de Lorri Benedik,
de Seleções Reader´s Digest, outubro de 2005.

Fonte da imagem internet Google

Página de bom ânimo...



Jesus é o escultor divino de nossa individualidade eterna.
 
 
Com o martelo da dificuldade modifica o bloco da ignorância em que jazem nossas possibilidades de sublimação; com o cinzel do sofrimento estrutura-nos os mais altos destinos.

 
Saibamos interpretar obstáculos, inibições dores e provas, dissabores e lágrimas, por benditos desafios ao nosso próprio burilamento.

 
A Terra é a nossa escola.

 
A luta é o nosso caminho.

 
O trabalho é a nossa lição.

 
A experiência é o valor que adquirimos.

 
O amor é a nossa bússola n infinito de recursos em que se nos movimenta o aprendizado.

 
A morte ser-nos-á sempre o juiz imperturbável.

 
E sobretudo, não nos esqueçamos de que sendo o evangelho o roteiro que abraçamos, o Cristo é invariavelmente o nosso Mestre.

 
Aceitemos, desse modo, a obrigação de fazer o melhor que pudermos cada dia e procurando Jesus em nosso pensamentos, palavras e ações, estejamos convencidos de que Jesus nos encontrará para alçarmos enfim a suprema paz da suprema alegria!!
 
 
Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito André Luiz
Fonte da imagem:  Internet Google


segunda-feira, 30 de março de 2015

Pensamento do dia:



Abençoar, significa pedir ou conceder um favor sobrenatural. Ao clamarmos pela benção de Deus, não estamos pedindo aquilo que poderíamos conseguir com nosso próprio esforço. Estamos clamando pela maravilhosa e ilimitada bondade que apenas Deus tem o poder de conhecer plenamente e nos conceder.

(Bruce Wilkinson - do livro: A Oração de Jabez)
Fonte da imagem: Internet Google

Jesus e o homem bom...


Conta-se que Jesus, após narrar a Parábola do Bom Samaritano, foi novamente interpelado pelo doutor da lei que, alegando não lhe haver compreendido integralmente a lição, perguntou, sutil:
- Mestre, que farei para ser considerado homem bom?
 
Evidenciando paciência admirável, o Senhor respondeu:
- Imagina-te vitimado por mudez que te iniba a manifestação do verbo escorreito e pensa quão grato te mostrarias ao companheiro que falasse por ti a palavra encarcerada na boca.
Imagina-te de olhos mortos pela enfermidade irremediável e lembra a alegria da caminhada, ante as mãos que te estendessem ao passo incerto, garantindo-te a segurança.
 
Imagina-te caído e desfalecente, na via pública, e preliba o teu consolo nos braços que te oferecessem amparo, sem qualquer desrespeito para com os teus sofrimentos.
Imagina-te tocado por moléstia contagiosa e reflete no contentamento que te iluminaria o coração, perante a visita do amigo que te fosse levar alguns minutos de solidariedade.
 
Imagina-te no cárcere, padecendo a incompreensão do mundo, e recorda como te edificaria o gesto de coragem do irmão que te buscasse testemunhar entendimento.
Imagina-te sem pão no lar, arrostando amargura e escassez, e raciocina sobre a felicidade que te apareceria de súbito no amparo daqueles que te levassem leve migalha de auxílio, sem perguntar por teu modo de crer e sem te exigir exames de consciência.
 
Imagina-te em erro, sob o sarcasmo de muitos, e mentaliza o bálsamo com que te aclamarias, diante da indulgência dos que te desculpassem a falta,alentando-te o recomeço.
Imagina-te fatigado e intemperante observa quão reconhecido ficarias para com todos os que te ofertassem a oração do silêncio e a frase de simpatia.
 
Em seguida ao intervalo espontâneo, indagou-lhe o Divino Amigo:
- Em teu parecer, quais teriam sido os homens bons nessas circunstâncias?
- Os que usassem de compreensão e misericórdia para comigo – explicou o interlocutor.
- Então – repetiu Jesus com bondade – segue adiante e faze também o mesmo.
 
Chico Xavier (Médium) Emmanuel (Espírito)
Fonte da imagem: Internet Google

Não deixe para abrir teus olhos quando já for tarde demais...



A luz nem sempre é vista tal como é. Os conselhos amorosos do Mestre também não.
Na vida, muitos de nós fomos doutrinados para extremar nossos esforços, seja na busca da excelência, no desejo de vitória, na competitividade muitas vezes exagerada.

E isto, muito frequentemente, elabora o nosso jeito de ser e nos aguça a vaidade, o orgulho pelas nossas realizações e, por outro lado, nos causa a dor do vazio quando frustradas são as nossas iniciativas, o nosso desempenho diante das situações em que a vida, supostamente, nos exige uma atitude mais firme e uma postura vencedora.

Esta fixação na vitória, muitas vezes a qualquer preço, torna caro demais o custo de nossas conquistas, pagas com as moedas de saúde, de relacionamentos deteriorados, de filhos mal criados e mal educados, dentre outras.
No entanto, a sabedoria dos grandes mestres da humanidade sempre nos mostrou que a serenidade e o equilíbrio são os pilares fundamentais das conquistas duradouras e plenas.

Afinal, a vida não é uma corrida de 100 metros rasos. É, na verdade, uma super maratona, que exige preparação, inteligência e cadência, para não ficarmos pelo meio do caminho.
Curiosamente, Buda chamava de “caminho do meio” a direção mais adequada a que seus discípulos deveriam seguir, quando muitos avistavam o dilema entre “caminhos mais longos” e os “atalhos” da vida.

A nossa própria existência nos dá diversos exemplos de que a sobrevivência saudável de qualquer organismo, integralmente falando, somente advém do equilíbrio.
Se queremos manter a saúde, nosso organismo precisa consumir aproximadamente a mesma quantidade de calorias que gasta. Se estamos acima do peso, precisamos consumir menos do que gastamos para reestabelecer o equilíbrio.

Quando prosseguimos com o desequilíbrio produzimos doenças, que tempos depois nos cobram os excessos. A matemática não perdoa e Deus não pode fazer nada se não nos ajudarmos.
Se temos uma empresa e ela apresenta resultados negativos que ocasionam perda financeira, somente conseguiremos recuperá-la se as despesas forem menores que a receita. O mesmo vale para nossa vida pessoal. Se estamos endividados, somente poupando seremos capazes de pagar o que devemos.

Assim é também com a vida espiritual. Se pretendemos aproveitar bem esta encarnação, dando um valioso passo em nossa escalada evolutiva, precisamos encontrar uma brecha na frenética agenda que os tempos modernos nos impõem para praticarmos o exercício da fé e da caridade. Equilibrando, assim, as atribulações da matéria com as do espírito imortal que somos.

Pois, somente no exercício da fé adquiriremos a humildade necessária para aprender a servir, entendendo que servir é a única maneira de nos livrarmos dos despojos de egoísmo que encrustamos em nossa alma durante milhares e milhares de anos e inúmeras existências rudimentares no mundo de provas e expiações.

E somente na prática frequente da caridade conseguiremos construir o alicerce de uma “nova vida” orientada não apenas por valores realmente dignos, mas sobretudo por um “novo modo de viver” em que aprendemos a lidar com a dor do outro, com a limitação do outro e com a “parte indesejável” do outro.
É através da caridade que praticamos a sublimação de nossos pensamentos e sentimentos. É ela, e somente ela, quem promove a verdadeira auto cura.

Experimente, meu irmão, organizar melhor teu dia, tua semana, teu mês, para reservar alguns momentos para o exercício da fé e da caridade.
Abre teus olhos para tua transformação moral mais profunda. O tempo urge. A humanidade carece de mais pessoas dedicadas para além do próprio umbigo. Pessoas que realmente compreendam e vivenciem a máxima “Fora da caridade, não há salvação”.

Começa pela tua casa, pela tua família, pelos teus amigos, pelos teus vizinhos.
A todo instante Deus coloca diante de ti uma oportunidade maravilhosa de saíres da mediocridade de tua vida egoísta e te pede, quase que em súplica, travestida de pessoas difíceis, dependentes, desequilibradas, para que gastes mais teu tempo em acudir e harmonizar a vida do teu próximo.

Faça isso agora meu irmão, hoje ainda. Não deixes para tua próxima encarnação o que podes fazer nesta.
Não deixe para abrir teus olhos quando já for tarde demais.
Deus te dará o tempo que for preciso. Inclusive novas encarnações. Mas Ele realmente espera de ti, conta contigo, para que sejas, você também, um “trabalhador da última hora”.

Glaucos Otoni
Fonte da imagem: Internet Google

domingo, 29 de março de 2015

Pensamento...



''Ter fé não é esperar que Deus realize e conceda exatamente o que você quer.
É querer que Ele faça sempre o melhor para a sua vida.''

- Wanderly Frota-
Fonte da imagem: Internet Google

sábado, 28 de março de 2015

Dica do dia:







Não rebata palavras amargas. Não retruque vazios alheios. Não se esforce em provar o contrário, desvie-se dos azedumes diários. Não são as ideias que fazem de nós, que dizem quem somos. Mas sim as nossas atitudes, perante os que nos atacam.


Jackye Monteiro
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Prece Irlandesa...






Que a estrada se abra à sua frente,


Que o vento sopre levemente em suas costas,


Que o sol brilhe morno e suave em sua face,


Que a chuva caia de mansinho em seus campos,


E, até que nos encontremos, de novo...


Que Deus lhe guarde nas palmas de Suas mãos!


Fonte da imagem: Internet Google

O poder da oração...






A madrinha do Chico, por vezes, passava tempos entregue a obsessão. Assim é que, nessas fases, a exasperação dela era mais forte. Em algumas ocasiões, por isso, condenava o  menino a vários dias de fome. Certa feita, já fazia três dias que a criança permanecia em completo jejum. À tarde, na hora da prece, encontrou a mãezinha desencarnada que lhe perguntou o motivo da tristeza com a qual se apresentava. 

— Então, a senhora não sabe — explicou o Chico — tenho passado muita fome. — Ora, você está reclamando muito, meu filho! — disse Dona Maria João de Deus — menino guloso tem sempre indigestão. — Mas hoje bem que eu queria comer alguma coisa... A mãezinha abraçou-­o e recomendou: 

— Continue na oração e espere um pouco. O menino ficou repetindo as palavras do Pai Nosso e daí a instantes um grande cão da rua penetrou o quintal. Aproximou­-se dele e deixou cair da bocarra um objeto escuro. Era um jatobá saboroso... Chico recolheu, alegre, O pesado fruto, ao mesmo tempo em que reviu a mãezinha ao seu  lado, acrescentando. 

— Misture o jatobá com água e você terá um bom alimento. E, despedindo-­se da criança, acentuou: —  Como você observa, meu  filho, quando oramos com fé viva até um cão  pode nos ajudar, em nome de Jesus.  

Fonte: LINDOS CASOS DE CHICO XAVIER, Ramiro Gama.
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sexta-feira, 27 de março de 2015

Não jogue pela janela...



Não jogue pela janela, como traste inútil, tudo de bom e belo que você recebeu de alguém, só porque esse alguém lhe ofereceu, uma vez, algo que lhe desagradou.

Valorize o que é bom e não seja ingrato, desprezando o que já lhe causou agrado, apenas por uma pequena coisa que lhe entristeceu.

Aprenda a aceitar a fraqueza humana como natural, porque certamente você também comete faltas.

Se você esquece e apaga tudo de bom que recebeu e que nunca lhe tocou a insensibilidade, a ponto de ser grato; se por um acontecimento que lhe desagradou, enraiveceu-se tanto, a ponto de maltratar a quem já lhe deu tantas provas de amizade, está provado que a sua capacidade de amar e reconhecer a bondade é muito pequena ante a força que tem de se ressentir.

Aprenda a valorizar as coisas boas e mantê-las vivas na sua mente, não as apagando só porque o portador dessas coisas boas, num momento de invigilância, lhe desagradou.

A criatura humana é, por vezes, portadora de uma incumbência desagradável como a de testar seus companheiros de luta terrena, o que faz, quase sempre inconscientemente, sem sequer pensar que está executando uma tarefa.

E, assim, quando cai em si e vê que fez algo que a sua consciência condena, decepciona-se consigo mesmo e se entristece.

A vida é assim mesmo. Uns testando os outros, até que a sensibilidade se equilibre e não haja mais necessidade desses exercícios.

Acorde, meu irmão.

Quando você receber o que lhe desagrada, pense que foi você o instrumento de provocação. Lembre-se de que todos nós somos falíveis.

Não jogue pela janela momentos tão bons, tão belos, por um pequeno desencontro.

Não guarde mágoas.

Procure apagar tudo que enfeia a sua trajetória terrena e procure orná-la com flores de compreensão e do amor.

Cenyra  Pinto
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quinta-feira, 26 de março de 2015

Dica do dia:


Não reclame, nem se faça de vítima. Antes de tudo, analisa e observa. A mudança está em tuas mãos. (Chico Xavier)

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Tende fé em Deus...


“E Jesus, respondendo, disse-lhes: tende fé em Deus.”
 (Marcos, 11:12.)
 
Bastas vezes, as dificuldades na concretização de um projeto elevado se nos afiguram inamovíveis.
Começamos por reconhecer-lhes o peso inquietante e estimáveis companheiros acabam por destacar-nos a importância delas, como a dizer-nos que é preciso renunciar ao bem que pretendemos fazer.
Tudo, aparentemente, é obstáculo intransponível…
Mas Deus intervém e uma porta aparece.

Há circunstâncias, nas quais o problema com que somos defrontados, numa questão construtiva, é julgado insolúvel.
Passamos a inquietar-nos e, não raro, especialistas no assunto comparecem junto de nós, apontando-nos a impraticabilidade da solução.

As obscuridades crescem por sombras indevassáveis…
Mas Deus interfere e desponta uma luz.
Em certas ocasiões, uma pessoa querida, ao perturbar-se de chofre, fornece a impressão de doente irrecuperável.

Afligimo-nos ao vê-la assim em desequilíbrio e, quase sempre, observadores amigos comentam a inexequibilidade de qualquer melhoria, induzindo-nos a largá-la ao próprio infortúnio.
Avoluma-se a prova que lembra angústia inarredável…
Mas Deus determina e surge um remédio.

Ocorrem-te no mundo as mesmas perplexidades, em matéria de saúde, família, realizações.
Salientam-se fases de trabalho em que a luta é suposta invencível, com absoluto desânimo daqueles que te rodeiam, mas Deus providencia e segues, tranqüilo, à frente.
Por mais áspera a crise, por maior a consternação, não percas o otimismo e trabalha, confiante.
Ouçamos, nós todos, a indicação de Jesus:
- “Tende fé em Deus”.
 
XAVIER, Francisco Cândido – Palavras de Vida Eterna – Ditado pelo espírito de Emmanuel, Editora Comunhão Espírita Cristã, Edição nº 34 de 2007, Páginas:  339 à 340, Uberaba – Minas Gerais/1965.
 
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Trezentas irmãs...



 Em 1941, a viúva de José Cândido Xavier, Geni Pena, enlouqueceu. As rezas, os passes, as sessões de leitura do Evangelho no Centro Luiz Gonzaga [em Pedro Leopoldo] foram inúteis. Chico teve de internar a cunhada num hospício em Belo Horizonte. Arrasado, ele acompanhou a doente até o quarto, ficou ao seu lado algumas horas e voltou para casa à noite.
Estava arrasado. O filho caçula da moça, paralítico, chorava na cama, sozinho.
Chico se ajoelhou e começou a rezar. As lágrimas corriam, ele se lembrava do irmão, se sentia culpado, impotente.
De repente, Emmanuel entrou em cena, incomodado com a choradeira:
- Por que você chora?
Chico contou o drama da cunhada, lamentou a situação do sobrinho e foi interrompido por um sermão do recém-chegado:
- Não. Você está chorando por seu orgulho ferido. Você aqui tem sido instrumento para cura de alguns casos de obsessão, para a melhoria de muitos desequilibrados. Quando aprouve ao Senhor que a provação viesse para debaixo de seu teto, você está com o coração ferido, porque foi obrigado a recorrer à assistência médica, o que, aliás, é muito natural. Uma casa de saúde mental, um hospício, é uma casa de Deus.
Chico ouviu as críticas em silêncio, mas, entre um soluço e outro, pediu a recuperação da cunhada o mais rápido possível.
O discurso de Emmanuel se estendeu:
- Imaginemos a Terra como sendo o Palácio da Justiça, e a mulher de José como sendo uma pessoa incursa em determinada sentença da justiça. Eu sou o advogado dela e você é serventuário do Palácio da Justiça. Nós estamos aqui para rasgar ou para cumprir o processo?
- Para cumprir - respondeu Chico e, ainda aos prantos, insistiu: - O senhor tem que saber que ela é minha irmã também.
Emmanuel perdeu a paciência de vez:
- Eu me admiro muito, porque, antes dela, você tinha lá dentro, naquela casa de saúde, trezentas irmãs e nunca vi você ir lá chorar por nenhuma. A dor Xavier não é maior do que a dor Almeida, do que a dor Pires, do que a dor Soares, a dor de toda família que tem um doente. Se você quer mesmo seguir a doutrina que professa, em vez de chorar por sua cunhada, tome o seu lugar ao lado da criança que está doente, precisando de calor humano. Substitua nossa irmã e exerça, assim, a fraternidade.
Chico engoliu o choro, enxugou o rosto e abraçou o sobrinho.

(Do livro As Vidas de Chico Xavier, de Marcel Souto Maior - Ed. Planeta)

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quarta-feira, 25 de março de 2015

Reflexão do dia:



"Não te atribules. Entendimento espiritual pede paz à alma. 
Ninguém usufrui duas situações ao mesmo tempo. Seja na alegria ou na provação, o homem desfruta a existência vivendo hora após hora, minuto por minuto. 
O tempo é imperturbavelmente dosado. Concessão igual a todos. Em nada auxilia a aflição pelo que virá: no cerne do sentimento não há duas crises simultâneas. Para coisa alguma serve chorar pelo que aconteceu: não podemos retomar a oportunidade perdida. O passado ensina e o futuro promete em função do presente. 
Ninguém confunda precipitação com diligência. Precipitação é pressa irrefletida. Diligência é zelo prestimoso. Não vale acelerar imprudentemente a execução disso ou daquilo: toda realização digna é obtida a pouco e pouco. 
Por outro lado, igualmente não será lícito amo
lentarmo-nos. Importa combater negligência com atividade, sobrepor coragem ao desalento. 


A pior circunstância traz consigo instruções preciosas tanto quanto o fruto mais corrompido carrega sementes de subido valor. Cabe-nos descobri-las e utilizá-las. 
O melhor não se efetua em marcha atordoada. A própria natureza nos oferece o que pensar. Planta alguma é favorecida com primavera de dupla duração. O golpe de vento que fustiga o capim é o mesmo que estorcega o jequitibá. 
As grandes edificações são erguidas em serviço regular e uniforme, com intervalos de sono reparador que refaçam as forças na mente e pausas de lazer que restaurem as energias do coração. Toda ideia benéfica roga meditação para engrandecer-se. Todo temperamento é suscetível de ser dominado dentro das regras que nos orientam a educação. 
Reflitamos na justiça das horas. Tempo é valor divino na experiência humana. Cada consciência plasma com ele o próprio destino. 
O tempo que o Cristo despendeu na elevação era perfeitamente igual ao tempo que Barrabás gastou na criminalidade. A única diferença entre eles é que Jesus empregou o tempo engrandecendo o bem, e Barrabás usou o tempo gerando o mal. Entre a luz de um e a sombra do outro, o proveito do tempo se gradua por escala infinita. Melhorar-nos ou agravar-nos dentro dela é escolha nossa." 
 
 
André Luiz
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Dica do dia:

 
Chuva é benção.
É Deus jogando água que é fonte inesgotável de vida, renovação.
Ele gosta de fazer-nos florescer, abra teu coração.
Permita-se um amor puro, que não vai decepcionar.
É gratuito, aceite!
Vitor Ávila

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Exercício da paciência...




Todo sábado o grupo de voluntários que trabalhava com Chico saía para fazer caridade. Daí, de repente, chega um conhecido do médium, totalmente bêbado, que havia virado alcóolatra. Impacientes, a equipe pedia a Chico para irem logo fazer caridade, mas o paciente Chico acolheu o bêbado com alegria e pediu para ele começar a cantar algumas músicas.

“Cante aquela do Nelson Gonçalves, depois aquela do Altemar Dutra”

O bêbado, feliz, foi cantando.

E o grupo ficando mais impaciente para sair.

O bêbado tanto cantou tanto que ficou bom do porre.

Daí Chico falou para o grupo: “Pronto irmãos, fizemos nossa primeira caridade de hoje”.

O bêbado, feliz, se ajoelhou aos pés de Chico, chorando:

“Só você me entende e é meu amigo...”


Depois Chico disse ao grupo: “Ele perdeu a esposa e os filhos em um acidente de carro e sente-se culpado por isso, a partir daí virou alcóolatra. Não podemos julgar nossos irmãos”, concluiu.

Fonte: Lar da Caridade
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terça-feira, 24 de março de 2015

Pensamento do dia:


''E no meio da tempestade, Deus manda o abraço sincero, o olhar que acolhe, as mãos que ajudam, para dizer: Estou com você, não desiste!''
Scheila A. Hinnah

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O gigante deitado... (Muito lindo!!!)



Nascido em Ituiutaba (MG), em 1 de novembro de 1939 e tendo desencarnado em 25 de novembro de 1989, a vida de médium Jerônimo Mendonça foi um exemplo de superação de limites.
Totalmente paralítico há mais de trinta anos, sem mover nem o pescoço, cego há mais de vinte anos, com artrite reumatoide que lhe dava dores terríveis no peito e em todo o corpo, era levado por mãos amigas por todo o Brasil a fora para proferir palestras.
Foi tão grande o seu exemplo que foi apelidado “O Gigante Deitado” pelos amigos e pela imprensa.
Houve uma época, em meados de 1960, quando ainda enxergava, que Jerônimo quase desencarnou de uma hemorragia acentuada das vias urinárias.
Estava internado num hospital de Ituiutaba quando o médico, amigo, chamou seus companheiros espíritas que ali estavam e lhes disse que o caso não tinha solução. A hemorragia não cedia e ele ia desencarnar.
– Doutor, será que podemos pelo menos levá-lo até Uberaba para despedir-se de Chico Xavier? Eles são tão amigos!
– Só se for de avião. De carro ele morre no meio do caminho.
Um de seus amigos tinha avião. Levaram-no para Uberaba. O lençol que o cobria era branco e quando chegaram a Uberaba estava vermelho, tinto de sangue.
Chegaram na Comunhão Espírita onde Chico trabalhava, mas ele não estava naquela hora, participava de trabalho de peregrinação, visita fraterna, levando pão e o evangelho aos pobres e doentes.
Ao chegar, vendo o amigo vermelho de sangue, disse Chico:
– Olha só quem está nos visitando! O Jerônimo! Está parecendo uma rosa vermelha! Vamos todos dar um beijo nessa rosa, mas com muito cuidado para ela não se despetalar!
Um a um, os companheiros passavam e lhe davam um suave beijo no rosto. Ele sentia a vibração de energia fluídica que recebia em cada beijo. Finalmente, Chico deu-lhe um beijo, colocando a mão no seu abdome e assim permanecendo por alguns minutos.
Era a sensação de um choque de alta voltagem saindo da mão de Chico, o que Jerônimo percebeu. A hemorragia parou.
Ele que, fraco, havia ido ali se despedir para desencarnar, acabou fazendo a explanação evangélica a pedido de Chico. Em seguida, veio a seguinte explicação:
– Você sabe o porquê desta hemorragia, Jerônimo?
– Não, Chico.
– Foi porque você aceitou o “coitadinho”. Coitadinho do Jerônimo, coitadinho… Você desenvolveu a auto piedade. Começou a ter dó de você mesmo. Isso gerou um processo destrutivo. O seu pensamento negativo fluidicamente interferiu no seu corpo físico, gerando a lesão. Doravante Jerônimo, vença o coitadinho. Tenha bom ânimo, alegre-se, cante, brinque, para que os outros não sintam piedade de você.
Jerônimo sobreviveu quase trinta anos após a hemorragia “fatal”. Venceu o “coitadinho”.
Que essa história nos seja um exemplo para que nos momentos difíceis tenhamos bom ânimo, vencendo a nossa tendência natural de auto Piedade e esmorecimento.

Fonte: autor desconhecido
Fonte da imagem: espiritoverdade.com.br

A história da chave...


Com a saída do chefe da casa dos filhos mais velhos para o trabalho e com a ausência das crianças na escola, Dona Cidália era obrigada, por vezes, a deixar em casa, a sós, porque devia buscar lenha, à distância. Aí começou a dificuldade.
Certa vizinha, vendo a casa fechada, ia ao quintal e colhia as verduras. A madrasta bondosa preocupou-se. Sem verduras não haveria dinheiro para o serviço escolar. Dona Cidália observou… observou… E ficou sabendo quem lhes subtraia os recursos da horta; entretanto, repugnava-lhe a idéia de ofender uma pessoa amiga por causa de repolhos e alfaces.
Chamou, então, o Chico e lembrou. – Meu filho, você diz que, às vezes, encontra o Espírito de Dona Maria. Peça-lhe um conselho. Nossa horta está desaparecendo e, sem ela, como sustentar o serviço da escola?Chico procurou o quintal à tardinha e rezou e, como de outras vezes, a mãezinha apareceu. O menino contou-lhe o que se passava e pediu-lhe socorro.
D. Maria então lhe disse: – Você diz a Cidália que realmente não devemos brigar com os vizinhos que são sempre pessoas de quem necessitamos. Será então aconselhável que ela de a chave da casa à amiga que vem lhe talando a horta, sempre que precise ausentar-se, porque, desse modo, a vizinha ao invés de prejudicar os legumes, nos ajudará a tomar conta deles.
Dona Cidália achou o conselho excelente e cumpriu a determinação. Foi assim que a vizinha não mais tocou nas hortaliças, porque passou a responsabilizar-se pela casa inteira.

Fonte: Diário Espírita – Chico Xavier dia a dia
Fonte da imagem: Internet Google

segunda-feira, 23 de março de 2015

Pensamento do dia:


 
O verbo amar vem do latim "amo", que é uma contração de "a me o": "saio de mim". Amar é sair de si, doar-se ao próximo."

(Padre Alta)
 
Fonte da imagem: Internet Google

O que damos é o que recebemos...

 
"Vossa vida é aquilo que façais; o mundo não vos devolve mais do que aquilo que lhe damos."
 
Nada mais certo; não colhemos mais que aquilo que demos e que má semeadura fizemos, nós, os terrenos! A maioria dos habitantes da Terra não recolhe mais que agudos espinhos. Ler os jornais entristece, angustia,fatiga, porque não passa um só dia que não se leia a descrição de horrorosos naufrágios, choques de trens, pontes que afundam, terremotos devastadores, erupções vulcânicas que arrasam cidades florescentes, violentos incêndios que destroem povoações inteiras, explosões de minas onde ficam sepultados centenas de mineiros.

É tristíssimo pensar no modo que se vive na Terra, porque os que não são vítimas de espantosas hecatombes, os que parecem viver com relativa tranquilidade, se alguém penetra em seus lares, se se levanta uma ponta do véu que cobre sua vida íntima, que tristes quadros se contempla! Famílias compostas de inimigos irreconciliáveis ensaiam amizade e tolerância mútua; procuram dominar suas inexplicáveis antipatias, suas misteriosas aversões, mas nem sempre conseguem; por qualquer coisa, uma chispa do ódio mal apagado pega fogo e as rixas, as invejas, a diferença de temperamento, se incendeiam como um monte de palha e se desenrolam essas tragédias nas quais se reproduz a eterna história de Caim e Abel.
E, se não se chega a tão triste final, vive-se morrendo sob a tirania de um pai déspota, de uma mãe tirana, de um irmão egoísta, sendo que os abusos de uns e de outros é moeda corrente no grande mercado da vida. E isto é viver? Não! Isto é pagar olho por olho e dente por dente, é beber continuamente o fel e o vinagre que, segundo a tradição, deram a Cristo; é receber ferida sobre ferida, causadas por implacáveis desenganos; e, se a isto se reduzisse a vida, seria melhor não ter nascido.

"Dizes bem, (me diz um Espírito), se não houvesse outro cenário para representar o eterno drama da vida que a Terra que habitas. Deus seria a injustiça personificada e o último réptil da Terra seria mais feliz que o rei da Criação (vulgo homem), porque este está sujeito a inumeráveis calamidades, começando por enfermidades incuráveis, por moléstias que conduzem ao desespero, como as guerras, a paralisia, a falta de membros mais necessários como são os braços, as mãos, as pernas e os pés, a língua, o ouvido e o entendimento."

"O homem sofre tão variados e multiplicados tormentos que, se tivesse em sua vida um passado, e não esperasse um amanhã, teria que renegar haver nascido; mas afortunadamente, na noite do tempo, sem poder precisar a data fixa, o homem viu-se como o rei das selvas, contemplou o céu e sentiu brotar de seu pensamento a chama intangível do desejo; contemplou seu corpo nu e experimentou a imperiosa necessidade de cobrir sua nudez; viu-se forte e empregou sua fortaeza em adquirir o indispensável para satisfazer às mais prementes necessidades da vida, e foi conquistando palmo a palmo, o terreno suficiente para levantar suas tendas e rodear-se de submissos servidores, de famílias que satisfizeram sua sede de reprodução e, com o transcurso dos séculos, os patriarcas centenários deixaram a Terra e voltaram novamente povoá-la, já não se contentando em viver entre as asperezas do bosque e a fragrância das montanhas; levantaram cidades e pediram aos magos e adivinhos os segredos de sua ciência para destruir as trevas da noite."

"Compreenderam que a divisa da Natureza, como disse um de nossos pensadores, é 'Trabalha ou morre'." "Deixando de trabalhar, morrereis moral, intelectual e fisicamente, e a morte sempre foi repelida por homens que souberam ter lucidez em seu entendimento; somente se suicidam desequilibrados; a completa destruição só a procuram os não compreendem o imenso valor da vida. Por isso, o trabalhoo foi, é e será a lei eterna, pela qual os homens se regerão eternamente; e os atuais povoadores da Terra, todos têm história, todos viveram ontem e viverão amanhã; todos alharam para criar um meio de vida, empregando sua inteligência e suas paixões, seus vícios e suas virtudes, semeando a semente que melhor lhes pareceu e as circunstâncias lhes proporcionaram, pois, muitas vezes, um passo dado em falso faz resvalar e cair."

"Como o vício é tão descendente, o homem desce por ele, sem poder deter-se, conhecendo às vezes todo o erro que encerram as quedas, ou seja, as reincidências do delito, e o espírito até chega a acostumar-se à perversidade, deixando-se arrastar pelo que chama fatalidade, que outra coisa não é que o costume de mal proceder. Todo vício, adquirido é um ébrio insaciável, muito mais que vossos costumes e vossas mal chamadas leis, torna pequena a órbita na qual giram vossos criminosos, todas as portas se fecham e só se lhes abrem os braços os antros do vício, da degradação mais humilhante."

"Sempre leio em teu pensamento esta eterna pergunta: -Por que Deus, que tudo pode, não detém o homem na beira do abismo e lhe diz: — "Levanta-te, assim quero. . ."; e eu respondo: — Qual o mérito que teria então a regeneração do homem? Nenhum, absolutamente nenhum; suas lutas não teriam a menor importância, porque não lhes teriam servido de escarmento; tanto valor teria ser um santo ou um réprobo se, no final da jornada. Deus lhe dissesse:
— "Entra no meu reino porque assim quer a minha vontade". "O homem foi criado para escalar todas as alturas, para afrontar todos os perigos, para descobrir todos os mistérios que os mundos guardam, para conhecer todas as propriedades da matéria, para fazer uso de toda força que dispõe a Natureza, para ser sábio, para ser bom. E, para chegar a possuir a virtude e a ciência, é necessário que o homem saiba por si mesmo o que doem as feridas do corpo e as feridas da alma, e a humilhação que a ignorância leva em si, a crueldade, a persistência no crime. Sem a dor da queda não se pode apreciar o prazer superior à baixeza e às misérias humanas."

"A obra de Deus é perfeita, mas a perfeição é obra de titãs e, para aperfeiçoar-se, o espírito necessita da luta incessante dos séculos. Aquilo que chamais desastres, calamidades, hecatombes, acontecimentos horrorosos, sabeis para que servem? Para sanear a atmosfera de vosso mundo, para livrar a Humanidade de monstros insaciáveis, para separar de vós muitos cains, dispostos a continuar sacrificando seus irmãos; quando tenhais notícia que desapareceu uma cidade, aniquilada pelo fogo ou pela fúria de um furacão ou por estremecimentos geológicos, não acrediteis que Deus é injusto arrebatando de seu lar tanto centenário quanto o pequenino dependente do seio de sua mãe. O envoltório material não marca o adiantamento do espírito; é sua história passada, sua aspiração presente, a que manifesta sua inferioridade ou sua elevação."

"Não é caprichosa casualidade que devasta um povo, mas a de compensação que se cumpre. Os cruéis conquistadores, que gozaram destruindo cidades onde se abrigavam os vencidos, têm que sofrer a dor que fizeram sofrer a outros, têm que despertar aterrorizados e aturdidos, têm que vagar sobre as fumegantes ruínas de seus lares sem saber porque, em menos de um segundo, perderam tudo quanto possuíam.
Nas leis eternas tudo é justo, não se conhece a impressão nem o esquecimento, tudo chega a seu tempo, ninguém recolhe um átomo que não lhe pertença, ninguém ocupa mais lugar do que aquele que por justiça lhe corresponde e, por muito que passeis, não vos acabrunhará seu peso porque o espírito, tem um depósito de forças para resistir a tudo o que por justiça lhe corresponde. Se assim não fosse. Deus seria injusto e sua justiça alteraria a marcha dos mundos, pois criaria obstáculos que fariam saltar de suas órbitas os imensos mundos que levam em seu seio outras humanidades."

"Recebemos o que damos; esta é a lei, não existem subterfúgios, nem indulgências em nenhuma religião, e nem filosofias que alterem a ordem do que está criado. Com a obra divina tudo é imutável, as minas do infinito sempre têm seus poços abertos para por elas descerem as humanidades e saquearem o metal precioso do progresso e da verdade. Sede bons mineiros, buscai nas montanhas da Terra os débeis e os vencidos, dai-lhes o que lhes falta, luz para a alma e pão para corpo, que os cegos e os esfomeados são os cains da hunidade."
"Adeus."

Esta comunicação a quantas considerações se presta! Quantas verdades! Desconsoladoras verdades, amargas, mas verdades inegáveis, e isto é o que se deve buscar nas comunicações dos espíritos: a verdade sem véu, o ensino racional, o conselho leal para inclinar-nos à prática da virtude, a certeza de que, sem a melhoria individual, os povos nunca serão livres, nem progredirão, nem se engradecerão, nem conseguirão gravar seu nome na história pátria, figurando como heróis, como redentores, como inspirados marinheiros levando as naves a seguro porto. Benditas sejam as comunicações com os Espíritos! Elas nos guiam, elas nos alentam, elas nos fazem conhecer a grandeza e a justiça de Deus.
 
Amália D. Soler
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domingo, 22 de março de 2015

Caridade Semanal



 
Pelo menos uma vez por semana, envolve-te com os teus familiares em alguma tarefa assistencial.


A bondade se ensina através do exemplo.


A necessidade alheia, vista de perto, nos faz melhor enxergarmos os recursos com que temos sido abençoados.


Se não te é possível um compromisso cotidiano com a caridade, consagra a ela alguns minutos do tempo que te sobra em cada final de semana.

 
Com pouco mais de quinze minutos, visitarás o doente no hospital ou irás à periferia para levares o teu farnel de generosidade.

 
A tua ação no bem, por menor que seja, atrairá vibrações positivas para a tua vida.

 
Não consintas que o teu reduto doméstico se transforme em fortaleza de egoísmo.

 
Não vivas entrincheirado na indiferença e no comodismo.

 
Se os teus familiares percebem que te importas com os outros, haverão de escutar-te com maior atenção, sem duvidarem do que dizes.

 
Um minuto de caridade é fonte de incontáveis alegrias.

Carlos A. pelo Espírito Irmão José. Do livro Teu Lar
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