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terça-feira, 30 de setembro de 2014

O Óbolo da Viúva

 

O Evangelho Segundo o Espiritismo

por ALLAN KARDEC – tradução de José Herculano Pires

5E estando Jesus assentado defronte donde era o gazofilácio, observava ele de que modo deitava o povo ali o dinheiro; e muitos, que eram ricos, deitavam com mão larga. E tendo chegado uma pobre viúva, lançou duas pequenas moedas, que importavam um real. E convocando seus discípulos, lhes disse: Na verdade vos digo, que mais deitou esta pobre viúva do que todos os outros que deitaram no gazofilácio. Porque todos os outros deitaram do que tinham na sua abundância; porém esta deitou da sua mesma indulgência tudo o que tinha, e tudo o que lhe restava para seu sustento. (Marcos, XII: 41-44 – Lucas, XXI: 1-4).
            6 – Muita gente lamenta não poder fazer todo o bem que desejaria, por falta de recursos, e se querem a fortuna, dizem, é para bem aplicá-la. A intenção é louvável, sem dúvida, e pode ser muito sincera de parte de alguns; mas o seria de parte de todos, assim completamente desinteressados? Não haverá os que, inteiramente empenhados em beneficiar os outros, se sentirão bem de começar por si mesmos, concedendo-se mais algumas satisfações, um pouco mais do supérfluo que ora não têm, para dar aos pobres apenas, o resto? Este pensamento oculto, talvez dissimulado, mas que encontrariam no fundo do coração, se o sondassem, anula o mérito da intenção, pois a verdadeira caridade faz antes pensar nos outros que em si mesmo.
 
       O sublime da caridade, nesse caso, seria procurar cada qual no seu próprio trabalho, pelo emprego de suas forças, de sua inteligência, de sua capacidade, os recursos que lhe faltam para realizar suas intenções generosas. Nisso estaria o sacrifício mais agradável ao Senhor. Mas, infelizmente, a maioria sonha com meios fáceis de se enriquecer, de um golpe e sem sacrifícios, correndo atrás de quimeras, como a descoberta de tesouros, uma oportunidade favorável, o recebimento de heranças inesperadas, e assim por diante. Quer dizer dos que esperam encontrar, para os secundar nessas buscas, auxiliares entre os Espíritos? É evidente que eles nem conhecem nem compreendem o sagrado objetivo do Espírito, e menos ainda a missão dos Espíritos, aos quais Deus permite comunicarem-se com os homens. Mas justamente por isso, são punidos pelas decepções. (Livro dos Médiuns, nº 294 e 295).
            Aqueles cuja intenção é desprovida de qualquer interesse pessoal, deve consolar-se de sua impotência para fazer o bem que desejariam, lembrando que o óbolo do pobre, que o tira da sua própria privação, pesa mais na balança de Deus que o ouro do rico, que dá sem privar-se de nada. Seria grande a satisfação, sem dúvida, de poder socorrer largamente a indigência; mas, se isso é impossível, é necessário submeter-se a fazer o que se pode. Aliás, não é somente com o ouro que se podem enxugar as lágrimas, e não devemos ficar inativos por não o possuirmos. Aquele que deseja sinceramente tornar-se útil para os seus irmãos, encontra mil ocasiões de fazê-lo. Que as procure e as encontrará. Se não for de uma maneira, será de outra, pois não há uma só pessoa, no livre gozo de suas faculdades, que não possa prestar algum serviço, dar uma consolação, amenizar um sofrimento físico ou moral, tomar uma providência útil. Na falta de dinheiro, não dispõe cada qual do seu esforço, do seu tempo, do seu repouso, para oferecer um pouco aos outros? Isso também é a esmola do pobre, o óbolo da viúva.

Fonte: evangelhoespirita.wordpress
Fonte da imagem: Internet Google

Dica do dia:


“Haja o que houver, distribua confiança e bom-ânimo, porque a alegria é talvez a única dádiva que você é capaz de ofertar sem possuir.” (André Luiz)

Fonte da imagem: Internet Google

Quem não tiver pecado que atire a primeira pedra...


Jesus transmitia suas lições, quando surgiram alguns escribas e fariseus trazendo uma mulher, e explicando:
“MESTRE, ESTA MULHER FOI SURPREENDIDA EM ADULTÉRIO. MOISÉS ORDENOU-NOS QUE SEJA APEDREJADA. TU, POIS, O QUE DIZES?”
Para tal acusação, a lei mosaica, que está em Levítico (20:10), dizia: "Se um homem cometer adultério com a mulher de seu próximo, ambos, o adúltero e a adúltera, certamente serão mortos." E em Deuteronômio (22:22), dizia: "Se um homem for achado deitado com uma mulher casada, ambos serão mortos." Como sabemos, a legislação era muito rigorosa. E quem a aplicava era muito machista, pois estavam condenando apenas a mulher, o adúltero da história que também deveria ser punido, não foi trazido. Mas escribas e fariseus estavam mal intencionados. Submetendo a adúltera a Jesus, prepararam a armadilha perfeita, infalível. Se Jesus não a condenasse, estaria contestando a lei de Moisés. O que seria falta grave. Seria apontado como traidor. E se Ele a condenasse, perderia a simpatia popular e ficaria mais fácil diminuir sua influência. Mas o Mestre não se abalou. Sentado, escrevia na areia, como se meditasse. Após momentos de grande expectativa, pronunciou seu imorredouro ensinamento: “AQUELE QUE DENTRE VÓS QUE ESTÁ SEM PECADOS, ATIRE A PRIMEIRA PEDRA.” Pesado silêncio fez-se sentir. Ante a força moral daquele que devassava suas fraquezas, ninguém se sentia autorizado a iniciar a execução. Então, pouco a pouco, dispersou-se a multidão, começando pelos mais velhos, até chegar aos mais moços. Em breve, Jesus estava sozinho com a adúltera. Perguntou-lhe, então: “MULHER, ONDE ESTÃO ELES? NINGUÉM TE CONDENOU?” Ela respondeu: “NINGUÉM SENHOR.” Ele então finalizou dizendo: “NEM EU TAMPOUCO TE CONDENO. VAI E NÃO PEQUES MAIS.”
Nesta passagem vemos uma vez mais a extraordinária lucidez de Jesus, ágil no raciocínio, a confundir seus opositores, e ainda aproveita o ensejo para um ensinamento fundamental: NINGUÉM É SUFICIENTEMENTE PURO PARA HABILITAR-SE A JULGAR AS IMPUREZAS ALHEIAS. Essa idéia é marcante no ensinamento cristão. Jesus situa como hipócritas os que não enxergam lascas de madeira em seus olhos e se preocupam com meros ciscos em olhos alheios. Observam falhas mínimas no comportamento dos outros e não encaram gritantes defeitos em si mesmos.
Quem estuda as obras de André Luiz percebe claramente que os Espíritos orientadores jamais usam adjetivos depreciativos. Não dizem: “Fulano é um cafajeste, um vagabundo, um pervertido, um mau caráter, um criminoso, um monstro.”
Vêem o  irmão em desvio, o companheiro necessitado de ajuda, o enfermo que precisa de tratamento . . .
Consideram que todo julgamento é assunto para a Justiça Divina.
Só Deus conhece todos os detalhes.
Mesmo quando lidam com obsessores, tratam de socorrê-los sem críticas, situando-os como irmãos em desajustes.
Por isso, Chico Xavier, que viveu esse ideal evangélico de fraternidade autêntica, não pronunciava comentários desairosos.
Se alguém comete maldades, não diz tratar-se de um homem mau.
É apenas alguém menos bom.
Faz sentido!
Somos todos filhos de Deus.
Fomos criados para o Bem.
O mal em nós é apenas um desvio de rota, um equívoco, uma doença que deve ser tratada.

A fórmula para esse visão tem dois componentes básicos: a intransigência (rigoroso) e a indulgência  (uso do perdão).
Pode parecer tolice. Afinal, são atitudes antagônicas (opostos).
Mas é simples:
•    Devemos ser intransigentes conosco. Vigiar atentamente nossas ações; não perdoar nossos deslizes; criticar nossas faltas, dispondo-nos ao esforço permanente de renovação. É o despertar da consciência.
•    Devemos ser indulgentes com os outros. Evitar o julgamento, a crítica e as más palavras; respeitar o próximo, suas opções de vida, sua maneira de ser. É o despertar do coração.

Quando aplicamos essa orientação, ocorre algo muito interessante. Quanto mais intransigentes conosco, mais indulgentes somos com o próximo, exercitando o princípio fundamental:
Não podemos atirar pedras em telhados alheios, porquanto o nosso é de vidro, muito frágil.

Disse Jesus: "Aquele dentre vós que está sem pecados, atire a primeira pedra."  

Richard Simonetti

Fonte da imagem:http://www.panoramio.com/photo/69522980

A menina e o cãozinho...


Uma menina entra na lojinha de animais e pergunta o preço dos filhotes à venda.
– Entre cem e trezentos reais, respondeu o dono.
A menina puxou uns trocados do bolso e disse:
– Mas, eu só tenho dez reais. Poderia ver os filhotes?
O dono da loja sorriu e chamou Princesa, a mãe dos cachorrinhos, que veio correndo, seguida de cinco bolinhas de pêlo.
Um dos cachorrinhos vinha mais atrás, com dificuldade, mancando de forma visível.
A menina apontou aquele cachorrinho e perguntou:
– O que é que há com ele?
O dono da loja explicou que o veterinário tinha examinado e descoberto que ele tinha um problema na junta do quadril, mancaria e andaria devagar para sempre.
A menina se animou e disse com enorme alegria no olhar:
– Esse é o cachorrinho que eu quero comprar!
O dono da loja respondeu:
– Não, você não vai querer comprar esse.
Se quiser realmente ficar com ele, eu lhe dou de presente.
A menina emudeceu e, com os olhos marejados de lágrimas, olhou firme para o dono da loja e falou:
– Eu não quero que você o dê para mim. Aquele cachorrinho vale tanto quanto qualquer um dos outros e eu vou pagar tudo.
Na verdade, eu lhe dou dez reais agora e mais dez reais por mês, até completar o preço total.
Surpreso, o dono da loja contestou:
– Você não pode querer realmente comprar este cachorrinho.
Ele nunca vai poder correr, pular e brincar com você e com os outros cachorrinhos.
A menina ficou muito séria, acocorou-se e levantou lentamente a perna esquerda da calça, deixando à mostra a prótese que usava para andar. Olhou bem para o dono da loja e respondeu:
– Veja, não tenho uma perna, eu não corro muito bem e o cachorrinho vai precisar de alguém que entenda isso.

“Às vezes desprezamos as pessoas com que convivemos todos os dias, por causa dos seus ‘defeitos’, quando na verdade, somos tão iguais ou pior do que elas. Desconsideramos que essas mesmas pessoas precisam apenas de alguém que as compreendam e as amem, não pelo que elas poderiam fazer, mas pelo que realmente são. Amar a todos é difícil, mas não impossível”.
       

Autoria desconhecida
Fonte da imagem: Internet Google 

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

A Fluidoterapia


A Fluidoterapia é uma técnica que os médiuns, usando fluidos energizados, utilizam para o tratamento das enfermidades físicas e espirituais. Aplicados sobre o perispírito, eles são absorvidos à semelhança de uma esponja. É a conhecida terapia do passe, praticada nos centros espíritas. As operações espirituais também pertencem a esta área de serviços porque são atividades ligadas à manipulação de fluidos humanos e espirituais. Classificam-se, porém, como fenômenos de características próprias. Por estarem intimamente ligadas à mediunidade curadora, a equipe envolvida nesse trabalho deverá ter, entre seus membros, um ou mais médiuns curadores. Estes trabalhos são assistidos por entidades desencarnadas, ligadas ao campo da medicina, conhecedoras de particularidades relativas à saúde física-espiritual dos pacientes e à lei de causa e efeito. Quando se considera o serviço de passe convencional, a magnetização dos pacientes não exige nenhuma condição especial para se realizar. Qualquer trabalhador ou Espírito esclarecido poderá ministrá-los com bom aproveitamento, sem maiores exigências. Já na cirurgia perispiritual ela só será concretizada com a presença de médiuns curadores no ambiente, assistidos por Espíritos de médicos desencarnados. Pode-se dizer que os papéis do médium curador e dos Espíritos cirurgiões seriam os mesmos do farmacêutico e dos médicos. Enquanto o papel do primeiro é o de ministrar a medicação (fluidos e energias humanas), o desses últimos é o de examinarem cada caso, fazer diagnósticos, prescrever tratamentos fluídicos e, se necessário, realizar cirurgias nos tecidos perispirituais. Enquanto do lado de cá bastam a imposição de mãos, a prece fervorosa, a conduta moral sadia e a disciplina mediúnica, do lado de lá se desenrola a complexidade das tarefas curativas: - a desobsessão (em alguns casos), os procedimentos cirúrgicos, a escolha e seleção de elementos fluídicos a serem utilizados e o estudo das possibilidades de cura ou melhoria das doenças do paciente, frente às suas necessidades evolutivas. Causa das enfermidades físicas As enfermidades podem ser classificadas como sendo oriundas de duas fontes distintas: uma de causa física e a outra de causa espiritual. Na primeira delas, a origem das doenças reside na alteração da organização física, provocada por uma ação perpetrada no próprio ambiente onde a pessoa está encarnada. Exemplo: - agressões, acidentes, ação de bactérias, vírus etc. Na segunda, a causa das enfermidades se dá por causa da presença no perispírito de fluidos espirituais impregnados de baixo magnetismo. Essa energia ruim atua no corpo espiritual causando desarmonia em sua estrutura. Por consequência, o corpo perispiritual transmite os reflexos dessa desorganização para a estrutura do corpo físico, desgastando-o ou provocando doenças. O perispírito pode impregnar-se de fluidos nocivos por várias razões. No entanto, as mais graves são os casos de obsessões e a necessidade de depuração do próprio Espírito. No primeiro caso, a contaminação do tecido perispiritual se dá de fora para dentro e é provocada pela ação de um obsessor. No segundo, o processo de contaminação acontece de dentro para fora. A culpa consciencial do Espírito transforma-se numa energia de baixa vibração que aflora nos níveis externos do corpo espiritual, causando alterações em sua estrutura e, por conseguinte, no corpo físico. A primeira fonte de enfermidades, a física, é objeto de estudo da medicina humana. A segunda, a espiritual, deve ser preocupação dos estudiosos da ciência espírita, uma vez que a ciência oficial ainda não aceita a existência do Espírito. Allan Kardec afirma que a maioria das moléstias, como todas as misérias humanas, são expiações do presente ou do passado, ou provas tendo em vista o futuro. Não pode ser curado aquele que deve suportar sua provação e para o qual a doença é remédio para a alma. Isto, no entanto, não quer dizer que se deva deixá-lo ao abandono para que sofra suas expiações. O espírita deve movimentar todas as suas forças e conhecimentos para curar ou aliviar o sofrimento daqueles que o procuram na sua casa de caridade. O sucesso do empreendimento ficará nas mãos dos Espíritos Superiores, na permissão de Deus e no merecimento de cada paciente.


Fonte: Núcleo Espírita Nosso Lar
Fonte da imagem: Internet Google

A estrelinha verde...

Era uma vez... milhões e milhões de estrelas no céu. Havia estrelas de todas as cores: brancas, lilases, prateadas, douradas, vermelhas, azuis. Um dia, elas procuraram o Senhor Deus Todo Poderoso, o Senhor Deus do Universo, e disseram-lhe:

- Senhor Deus, gostaríamos de viver na Terra entre os homens.

E Deus respondeu que já que assim desejavam, que assim seria feito:

- Conservarei todas vocês pequeninas como são vistas e podem descer à Terra. Conta-se que naquela noite, houve uma linda chuva de estrelas. Algumas se aninharam nas torres das igrejas, outras foram brincar e correr com os vaga-lumes no campo, outras misturaram-se aos brinquedos das crianças e a Terra ficou maravilhosamente iluminada. Porém, passado algum tempo, as estrelas resolveram abandonar os homens e voltar para o Céu, deixando a Terra escura e triste.

- Porque voltaram? - perguntou Deus á medida que elas chegavam ao céu.

- Senhor, não nos foi possível permanecer na Terra, lá existe muita miséria, muita desgraça, fome, muita violência, muita guerra, maldades e muita doença.

E o Senhor lhes disse:

- Claro, o lugar de vocês é aqui no céu. A Terra é o lugar transitório, daquilo que passa, do ruim, daquele que cai, daquele que morre e onde nada é perfeito. Aqui no céu é o lugar da perfeição. O lugar onde tudo é imutável, onde tudo é eterno, onde nada perece.

Depois de chegarem todas as estrelas e conferido seu número, Deus notou a falta de uma estrela e perguntou aos anjos por ela. Um deles respondeu:

- A estrela que está faltando resolveu ficar entre os homens; ela descobriu que o seu lugar é exatamente onde existe a imperfeição, onde há limites, onde as coisas não vão bem.

- Mas, que estrela é esta? - voltou Deus a perguntar.

- Por coincidência, Senhor, era a única estrela desta cor. A estrela verde. A cor do sentimento da esperança.

E quando então olharam para a Terra, a estrela já não estava só. A Terra estava novamente iluminada, porque havia uma estrela verde no coração de cada pessoa. Porque o único sentimento que Deus não tem, é a esperança. Deus já conhece o futuro, e a esperança é própria da natureza humana. Própria daquele que cai, daquele que erra, daquele que não é perfeito, daquele que ainda não sabe como será o seu futuro."

Que a estrela verde permaneça sempre em seus corações.


Autoria desconhecida
Fonte da imagem: Internet Google

domingo, 28 de setembro de 2014

Saia do barco!

 
Em Mateus 14 lemos uma passagem, onde os discípulos estão em um barco em alto mar e Jesus vem ao encontro deles andando sobre as ondas, num momento em que o mar estava agitado e  com um vento contrário .
Os discípulos, porém, ao vê-lo andando sobre o mar, assustaram-se e disseram: É um fantasma! E gritaram de medo.
Jesus, porém, imediatamente lhes falou, dizendo: Tende ânimo; sou eu; não temais!
Então Pedro, um dos discípulos falou: Senhor! se és tu, manda-me ir ter contigo sobre as águas.
E Jesus lhe respondeu: Vem. Pedro, descendo do barco, e andando sobre as águas, foi ao encontro de Jesus. Mas, sentindo o vento, teve medo; e, começando a submergir, clamou: Senhor, salva-me!
Imediatamente estendeu Jesus a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste?
Muitas lições poderíamos tirar  deste texto, mas vamos nos ater a dois aspectos.
Havia um vento contrário, o mar estava agitado, os discípulos estavam com   medo...
Existe na sua vida um vento contrário?? Você está com medo??
 Jesus te diz : Tende bom ânimo sou eu!!  Não temais!!
 Sempre se fala na falta de fé de Pedro, mas ele foi o único que tomou uma atitude, não se sabe por quanto tempo ele andou sobre as águas, se foi por dez , cinco ou um min. O importante é que ele ativou o poder sobrenatural de Deus com sua atitude.
Para que o poder sobrenatural de Deus se ative em nós, ele requer uma atitude.Pedro saiu do barco  e ativou esse poder.
Eu não sei qual é o teu barco...eu não sei qual é a dificuldade que lhe impede de sair dele, mas...
Deus te fala hoje: Saia do barco – alguns barcos são confortáveis, cômodos e é difícil de sair dele...
Jesus te faz um desafio hoje: Saia do barco e caminhe sobre os seus problemas. Tenha uma atitude de fé.
ATIVE O PODER SOBRENATURAL DE DEUS!!
Que Deus te abençoe
!

Donéria Redhed

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O ESPETÁCULO DA VIDA

 
Que você seja um grande empreendedor. Quando empreender, não tenha medo de falhar. Quando falhar, não tenha receio de chorar. Quando chorar, repense a sua vida, mas não recue. Dê sempre uma nova chance para si mesmo.
Encontre um oásis em seu deserto. Os perdedores vêem os raios. Os vencedores vêem a chuva e a oportunidade de cultivar. Os perdedores paralisam-se diante das perdas e dos fracassos. Os vencedores começam tudo de novo.Saiba que o maior carrasco do ser humano é ele mesmo. Não seja escravo dos seus pensamentos negativos. Liberte-se da pior prisão do mundo: o cárcere da emoção. O destino raramente é inevitável, mas sim uma escolha. Escolha ser um ser humano consciente, livre e inteligente.Sua vida é mais importante do que todo o ouro do mundo. Mais bela que as estrelas: obra-prima do Autor da vida. Apesar dos seus defeitos, você não é um número na multidão. Ninguém é igual a você no palco da vida. Você é um ser humano insubstituível.Jamais desista das pessoas que ama. Jamais desista de ser feliz. Lute sempre pelos seus sonhos. Seja profundamente apaixonado pela vida. Pois a vida é um espetáculo imperdível.
Augusto Cury
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sábado, 27 de setembro de 2014

Dica do dia:

Confia os teus cuidados ao Senhor, E ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado.

Salmos 55:22
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As vezes não enxergamos o que temos...


As vezes não enxergamos o que temos, pelo simples fato de ser nosso
 
Um dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua:

- Sr Bilac, estou precisando vender meu sítio, que o senhor tão bem conhece. Poderia redigir um anúncio para o jornal?

Olavo Bilac apanhou um papel e escreveu:

"Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeirão. A casa, banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranquila das tardes na varanda".

Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.

- Nem pense mais nisso! - disse o homem. Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que eu tinha.

 Às vezes não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos longe, atrás de miragens de falsos tesouros. Valorize o que tens: as pessoas, a família, os amigos, os momentos...
                                             
Desconheço o autor
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Convívio com Chico....





"Vai demorar para os brasileiros desvincularem a Copa do Mundo da desencarnação de Chico Xavier, o médium mais conhecido do Brasil."
Izabel Vitusso 
 
"Quero morrer num dia em que o Brasil esteja feliz". Seu desejo foi atendido: enquanto o Brasil ainda comemorava o pentacampeonato, em junho de 2002, Chico Xavier serenamente partia para o lugar de origem. Ele era assim: simplicidade, com desejo de servir e não ser servido.

 Embora o culto à personalidade não faça sentido para a doutrina espírita, as histórias que ocorreram em torno do Chico Xavier irão atrair sempre a atenção, pela beleza das ações, que só espíritos com sua categoria são capazes de realizar. São exemplos para serem absorvidos, não cultuados. Por essa razão, o cirurgião plástico paulista Dr. Oswaldo de Castro, 82 anos, que conviveu estreitamente com Chico, em Uberaba, conta com detalhes fatos de sua convivência com o médium. 


P: - O senhor é de São Paulo. O que aconteceu que o fez conviver com o Chico?
R: - Sou filho de dentista, e desde cedo desenvolvi habilidades da profissão com meu pai. Em 1948 ingressei, em Araraquara, na Faculdade de Odontologia. Porém, tinha em mente fazer o curso de medicina. Em casa éramos católicos. Fazia dois anos que eu havia me formado e minha mãe foi visitar uns tios no interior e, por curiosidade, ao conversar com um senhor que lia sorte, ela mostrou-lhe uma foto minha. Ele olhou e disse que eu estava na carreira errada. Mas eu não acreditava, não era espírita. 

Em contato com o médico e dentista Dr. Laet Toledo César – quem trouxe a técnica de medicina para a odontologia – e com quem aprendi muita coisa da medicina, resolvi fazer o curso.
Eu tinha um assistente aqui em São Paulo formado em Uberaba, que sugeriu que a faculdade de lá convidasse o prof. Laet e eu para fazermos demonstrações, em cirurgias de lábio leporino.
 

Getúlio Vargas acabou fundando a faculdade de medicina lá, eu prestei vestibular e entrei. Quando voltei para casa – por esse motivo acabei me tornando espírita – uma tia, católica, que tinha mediunidade [ostensiva] transmitiu a mim uma mensagem de um espírito que rendia graças a Deus por eu ter ido a Uberaba, dizendo ser lá meu lugar.
 

Quando Chico mudou-se para Uberaba, em 1959, eu já estava no sexto ano [do curso de Medicina].
P: - Como então o senhor conheceu o Chico?
R:
- Quando eu estava no quarto ano de Medicina, já era casado. Quando meu primeiro filho Max estava com 2 anos, começou a manifestar a mediunidade. Eu não tinha amizade com o Chico, mas ele estava lá hospedado com o Waldo [Vieira] antes de se mudar. Pensei. Bem que o Waldo podia passar para dar um passe no menino. Eles apareceram. Foi dado o passe e constatada a mediunidade. O espírito parou de atuar no menino e atacou a minha esposa.


Na época, eles já tinham cercado o terreno para fazer a Comunhão Espírita ao lado. Chico disse: "vai abrir o centro e assim que começar a sessão de desobsessão, vocês estão convidados." Participei com minha esposa desde o início, até retornar para São Paulo. Quando acabei a faculdade, voltei, mas ia sempre para Uberaba operar.

P:
- O senhor foi médico do Chico?
R:
- Eu o tratava com homeopatia. O médico do Chico era o Eurípedes Cahan, muito meu amigo. Ele clinicava nos Estados Unidos. E tem um fato interessante que ocorreu. Certa feita, ele e o Waldo, levaram o Chico para Inglaterra e Estados Unidos, com a finalidade de difundir o Espiritismo. Ao saírem pelo centro de Nova Iorque, um senhor porto-riquenho bateu nas costas do Chico, falando em sua língua que sua mulher estava muito mal. Chico tomou nota do endereço, dizendo que no dia seguinte estaria lá. 

A mulher estava obsidiada. Com o passe dado, o ambiente ficou todo perfumado e a água fluida, leitosa. Chico falou em castelhano fluente. Eurípedes disse: "que negócio é esse de falar castelhano?". Chico explicou: "Não fui eu, foi a avó dele quem falou."


P: - O senhor conhece fatos ainda inéditos sobre o Chico. O que lembra para contar? 
R: - O caso da peruca.
Existem fatos que, pela modéstia do Chico, são mal interpretados. O potencial mediúnico dele é imenso. Seu campo vibracional e de sensibilidade era extraordinário.
Muitas pessoas disputavam com ciúme o convívio com ele. Ele ia fazer peregrinação, uns queriam pegar no braço de cá e outro no de lá. Ele, muitas vezes recebia fluidos terríveis. Ele resolveu colocar a peruca para evitar que tocassem em sua cabeça, onde tinha maior sensibilidade. Ele não tinha vaidade nenhuma. 

 
Sua estada em Pedro Leopoldo-MG.
Chico era funcionário do ministério da Agricultura em Pedro Leopoldo. Dez anos antes de ele se mudar de Pedro Leopoldo para Uberaba, isso o Chico me contou, ele foi ate lá para uma exposição de gado. Quando chegou, um espírito falou "um dia você vai vir para cá", mas o Chico não levou a sério. Ele sofria uma perseguição muito grande da imprensa, do clero em Pedro Leopoldo. Existia um frei, Boaventura, que fazia campanha muito grande contra o Espiritismo e certa vez ele foi a Pedro Leopoldo procurar o Chico. Ficou mais de duas horas trancado, conversando, tentando convencer o Chico que, a troco de muito dinheiro, relegasse Espiritismo. O Chico disse que estava muito feliz com o plano espiritual.

Waldo Vieira aparece para o Chico
Todo mundo conhece a história do Chico que via a mãe em espírito, no fundo do quintal, assim que ela desencarnou.
Certa vez, ele me confidenciou que não era só sua mãe que aparecia, mas outras entidades. Via Waldo Vieira também. Em uma de suas encarnações, na Espanha, o médium Waldo Vieira [que trabalhou mediunicamente com o Chico] foi seu filho e foi levado por um circo que percorria o país, quando tinha uns 6 anos. Chico disse que chorou muito, mas era muito pobre e tinha dificuldades para procurá-lo. "Fiquei vinte anos procurando o menino; quando eu consegui localizar o circo, me disseram: seu menino foi morto há doze anos."


Quando ia brincar com meninos no primário, Waldo aparecia para mim e me avisava "não brinca com esse menino, que ele não te serve". Certamente Emmanuel estava por trás mais não aparecia. Certa vez, Waldo se apresentou e disse: "Chico, eu vou me despedir porque preciso reencarnar. Não saia de Pedro Leopoldo que um dia eu venho te buscar, mas o Emmanuel vai continuar". Chico dizia que Emmanuel nunca lhe havia dito onde Waldo havia reencarnado.

Nascido em Monte Carmelo-MG, Waldo foi orientado por uma médium extraordinária para que fosse estudar em Uberaba, que lá muita coisa iria se desencadear. Acolhido pelo professor Mário Palmélio, teve estudo e moradia de graça. Ele era inteligente e estudioso. Fez o ginásio, o científico.

 Conhecia a doutrina, mas ainda não havia tido contato com o Chico. Quando eu fui prestar vestibular em Uberaba, Waldo fazia o último ano de odontologia, enquanto o Chico era perseguido em Pedro Leopoldo, e ficava apreensivo pelo trabalho de receituário que realizava.


P: - O senhor sabe como ocorreu o encontro entre Chico e Waldo Vieira nesta encarnação?
R: - Ao encontrar pela primeira vez o Waldo, Chico ficou emocionado, mas não disse nada. Passado um ano, Waldo Vieira foi visitar o médium em Pedro Leopoldo, encontrando-o em sofrimento, com repercussões na saúde. Chico não podia continuar mais ali. Disse, então: "Chico, eu vim te buscar. Você vai para Uberaba". Quando ele falou isso, os dois choraram emocionados!

P: - O Chico chegou a comentar por que Waldo Vieira não continuou com sua tarefa no mandato mediúnico?
R: - Chico nunca comentou muito a respeito. Dizia apenas que Waldo, quando foi para os Estados Unidos, caiu numa personalidade do passado e deixou completamente a doutrina. Sua mediunidade era extraordinária. Depois que chegávamos da peregrinação, eram realizados trabalhos mediúnicos e me lembro do fato do Chico e Waldo receberem um soneto em parceria. Enquanto uma parte era psicografada por Waldo, o Chico ficava parado, depois, alternavam.

A psicografia de um completava a do outro. Também, quando Chico estava para mudar, ele escreveu Evolução em dois mundos. Um capítulo ele recebia, de André Luiz, lá em Pedro Leopoldo e outro, Waldo Vieira recebia em Uberaba.



Casos com o Waldo Vieira.
Certa vez, diante da fila que se formava em frente à Comunhão Espírita Cristã para recebimento das cestas de alimento, Waldo me disse que tinha tido um sonho. "Eu vi todo esse pessoal aqui na fila, mas nós estávamos fardados."
O entendimento desse sonho vem através da explicação do Dr. Bezerra [de Menezes], que havia lhe dito que lá pelos anos 60, 70 D.C., Eurípedes Barsanulfo era general e perseguidor do Cristianismo e o Waldo também. Eurípedes se converteu ao Cristianismo, chegou para as tropas e disse: "em nome de Jesus Cristo, deponham suas armas." O Waldo foi o primeiro. 

Eurípedes, através de reencarnações, foi reunindo aquelas vítimas, que acabaram por reencarnar em Sacramento [MG], onde ele nasceu e desencarnou cuidando de todos até o fim, vitimados pela gripe espanhola. Bezerra diz que Eurípedes Barsanulfo, para ser um Eurípedes Barsanulfo demorou mil oitocentos e tantos anos, (não me lembro quanto). Eurípedes, querendo ou não, teve a rua com seu nome. 


"A praça de guerra de Eurípedes se transformou em praça da caridade" – fazendo referência ao nome da rua Professor Eurípedes Barsanulfo, onde fica a Comunhão Espírita Cristã. Chico disse que Eurípedes é tão humilde que não se deixa aparecer. "Eu sei que ele nos ajuda."


P:
- Foi o senhor quem operou o Chico?
R:
- Chico tinha um problema de saúde e precisava ser operado. Bezerra havia dito que caberia a ele escolher quando. Chegando de viagem, da Inglaterra, Chico me disse que iria fazer a cirurgia e que eu tinha que estar nisso. Perguntei: "por que eu"? Não sou urologista (ele tinha um problema da próstata que estava judiando muito).

Organizei a equipe, disse que era para uma pessoa que eu queria muito bem, mas não revelei quem seria operado. Falei com um amigo: Américo Zopi, que me lembrou que eu poderia falar com outro amigo, urologista, Levi.
Chegamos ao Hospital Santa Helena [em São Paulo], onde eu operava e, no portão, Chico disse: "André Luiz está me falando para não deixar dar adrenalina para mim que vai fazer mal".

Chico ficou internado no 7.º andar, no quarto 72. 

Isso foi no dia 29 de agosto de 1968. Instalado, ele começou a dar notícias dos aparelhos espiritualmente instalados nos cantos do quarto. Disse serem resultantes das preces feitas em benefícios dos doentes internados lá antes. 

"É para esterilização do ambiente", explica Bezerra. Também comentou que foi levado a conhecer o trabalho que se realizava espiritualmente, no subsolo para socorro dos espíritos que desencarnavam naquele hospital, antes de seguirem para outros planos.  Segundo o Bezerra, aquela instituição tinha um carinho especial da espiritualidade, pelo trabalho de assistência social que realizava. 

Pertencia à Fundação que também fundara o hospital Alemão, hoje Oswaldo Cruz.

Quando o Chico foi para a sala de operação, saiu na maca e fez sinal de despedida, sorrindo.
No pós-operatório, falou que já não era ele. "A Meimei me tomou o corpo 48 horas, até passar o pós-operatório." Também no pós-operatório, deu-se a entender que os espíritos faziam fila para cumprimentá-lo. Ele estava tranqüilo e de repente dizia: "Ah! Auta de Souza! E na seqüência, dizia outros nomes." Vendo que se tratava do Chico, o paciente a ser operado, o Levi disse: "você não é o Xavier?" Chico respondeu daquele seu jeito: "É... seu criado..."

Quando estava terminando a operação, surgiu a dúvida de quem iria operar a hérnia estrangulada do Chico [em decorrência das garfadas na barriga, que levara, quando criança da madrasta]. Eu pensei, bem que o Américo Zopi podia estar aqui. Ele entendia e operava muito bem. De repente, ele entrou sem ser chamado, dizendo: "precisam de ajuda aí?" Terminada a cirurgia, eu fui acompanhá-lo até o quarto. 


Nena, Galves, [amigos íntimos do médium, fundadores do Centro Espírita União em São Paulo], minha esposa, Terezinha, ficaram em vibração e quando eu disse que o Américo é quem havia operado a hérnia, Nena disse que já sabia: "um espírito passou por aqui e nos avisou."
Quando teve alta, para não magoar ninguém, já que só avisaram sobre a sua cirurgia depois de terminada, ele quis visitar uma pessoa não espírita, para não gerar ciúme.

Foi visitar a Tarsila do Amaral. A artista, que pintava sentada em uma cama alta, disse ao Chico que o dia em que ele recebesse o título de cidadão paulistano, ela estaria presente numa cadeira de roda. Mas não deu tempo. Desencarnou. Quando Chico recebeu o título, ele a viu presente espiritualmente na cadeira de rodas.
Chico foi um verdadeiro apóstolo!
Entrevistado:
Dr. Oswaldo de Castro, Médico de Chico Xavier
Fonte: Correio Fraterno
Fonte da imagem: Internet Google








sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Dica do dia:


Espera pelo Senhor, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo Senhor.
Salmos, 27:14 

Fonte da imagem: Internet Google

 

A NUVEM DE DEUS!

Quem possui uma certa intimidade com a Bíblia, conhece um episódio do Antigo Testamento, no qual uma nuvem protegia os hebreus contra o sol causticante e as escaldantes areias do deserto, durante sua peregrinação à terra de Canaã. Aquela nuvem protetora jamais seria esquecida pelos israelitas, e ficou registrada na memória histórica daquele povo sofrido como: A Nuvem de Deus.

Eventualmente precisamos atravessar desertos. Na verdade, eles estão sempre próximos de todos nós. A travessia dos desertos faz parte das rotinas da nossa vida, em busca de algo melhor. Em última análise, a vida é uma peregrinação na direção a uma "terra prometida" onde a felicidade nos espera. Superar desertos é acreditar no sonho da nossa própria Canaã.

Os desertos se interpõem entre os sonhos e as conquistas. Também se instalam entre a esperança e o cansaço; entre as doenças e a cura; entre as crises e as soluções. Sua travessia quase sempre é perigosa, no entanto é profundamente necessária para o encontro com a paz e o refrigério.

Atravessamos desertos quando vivenciamos crises profundas; quando choramos a dor de um amor destruído; a solidão do abandono, a rejeição dos amigos e familiares; as perdas inesperadas e o luto que nos arranca um pedaço d'alma. É o deserto escaldante, a depressão que nos sufoca, como também a agonia existencial que nos empurra para os corredores da morte.

Todas as vezes que nossos pés reclamarem das areias escaldantes, e nos sentirmos perdidos, como quem caminha sem direção; sempre que o calor das experiências negativas, tornar insuportável nossa caminhada; quando, enfim, a exaustão e o desencanto revelarem-se inevitáveis, não há porque ceder ao desespero - Deus está por perto. Aliás, Ele está por cima, como uma nuvem, encharcada de esperança, repleta daquela água divina, a única capaz de molhar não somente o chão, mas também a alma e o coração. Daí o Salmista afirmar: "Ele refrigera a minha alma".

Como Israel, somos peregrinos. Cada um terá que fazer sua própria travessia. Às vezes, poderá ser uma experiência dolorosa, solitária, amarga, angustiante e repleta de sobre saltos. Contudo, Ele colocará sobre nós a Sua Nuvem, como sinal de Sua presença e proteção.
A Nuvem de Deus está pairando sobre nossa casa, nossos filhos, nosso trabalho, nossa saúde, nossas finanças, enfim, sobre nossa vida como um todo. Às vezes olhamos ao redor e nos sentimos sozinhos, expostos aos perigos. Precisamos aprender a olhar para cima, para além das circunstâncias; aí, então, veremos, no alto, a Nuvem de Deus.
 
  Estevam Fernandes de Oliveira

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Pensamento do dia:


Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas.
Eis que farei coisa nova,e agora sairá a luz;porventura não a sabereis? eis que porei um caminho no deserto, e rios no ermo.

Isaías 43:18,19

Fonte da imagem: Internet Google

Convite

 
HOJE EU TE CONVIDO 
A BUSCAR UMA NOVA ESTRADA...
A GOSTAR MAIS DE SI MESMO...
A  AMAR-SE MUITO...
A TER UM POUQUINHO MAIS DE CARINHO...
 CONSIGO MESMO...
A OLHAR-SE NO ESPELHO...
A COMPRAR UMA ROUPA NOVA...
PARA O CORPO E PARA A ALMA...
COLORIDA...DESLUMBRANTE...
HOJE EU TE CONVIDO...
A FALAR A VERDADE...
CONSIGO MESMO....
A VER A VIDA POR UM OUTRO PRISMA...
A CRER QUE É POSSÍVEL...
A ACREDITAR EM VOCÊ...
A  DUVIDAR DOS QUE OS OUTROS 
DIZEM OU DISSERAM
SOBRE VOCÊ...
HOJE EU TE CONVIDO
A VIVER...A SONHAR...
SONHOS SE REALIZAM...
A AMAR...
O PRÓXIMO COMO A TI MESMO...
PORQUE HOJE 
VOCÊ APRENDERÁ  A SE AMAR...
 
BY DONÉRIA REDHED
Fonte da imagem: Internet Google

A ÁRVORE DOS PROBLEMAS

 

Esta é uma história de um homem que contratou um carpinteiro para ajudar a arrumar algumas coisas na sua fazenda.

O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil. O pneu de seu carro furou e ele deixou de ganhar uma hora de trabalho. A sua serra quebrou, ele cortou o dedo, e finalmente, seu carro não funcionou no final do dia na hora que iria embora.

O homem que contratou o carpinteiro ofereceu-lhe uma carona para casa e durante o caminho o carpinteiro não falou nada.

Quando chegaram a sua casa, o carpinteiro convidou o homem para entrar e conhecer a sua família. Quando os dois homens estavam se encaminhando para a porta da frente, o carpinteiro parou junto a uma pequena árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com suas mãos. Depois de abrir a porta de casa, o carpinteiro transformou-se! Os traços tensos de seu rosto transformaram-se em um grande sorriso. Ele abraçou seus filhos e beijou sua esposa afetuosamente.

Um pouco mais tarde o carpinteiro acompanhou sua visita até o carro. Assim que eles passaram pela árvore o homem perguntou por que ele havia tocado na planta antes de entrar em casa.

"Ah", respondeu o carpinteiro, "esta é minha árvore dos problemas. Como eu sei que não posso evitar ter problemas no meu trabalho e, também sei, que não posso traze-los para meus filhos e esposa, então eu resolvi que toda a noite eu deixaria os meus problemas nesta árvore e os pegaria na manhã seguinte."

"E funcionou?", perguntou o homem já chegando no seu carro.

"Se o senhor quer saber, funcionou melhor do que eu esperava. Todas as manhãs quando eu volto para pegar meus problemas, eles não são nem metade do que eu me lembro de ter deixado na noite anterior..."

(Autor Desconhecido )

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Dica do dia:


Nunca diga derrota. Use palavras como esperança, confiança, , vitória.

Norman Vincent Peale
Fonte da imagem: Internet Google

A cerca de pregos...

Havia um menino que tinha um temperamento difícil.
Então seu pai deu-lhe um saco de pregos
e disse-lhe para pregar um prego na cerca dos fundos da casa, toda vez que perdesse a paciência.

E, já no primeiro dia, o garoto pregou 37 pregos.
A partir desse dia, a impaciência do menino foi diminuindo gradualmente.
Ele descobriu que era mais fácil conter o seu temperamento do que bater pregos na cerca.

Finalmente, chegou o dia em que o menino não perdeu mais a paciência.
Sabendo disso, seu pai lhe sugeriu que tirasse um prego da cerca cada dia que ele conseguisse conter o seu temperamento.
Os dias foram passando e o menino pôde, enfim, contar a seus pais que não havia mais pregos na cerca.

O pai pegou o filho pela mão, levou-o até a cerca e disse:
- Você fez bem, meu filho, mas veja os buracos na cerca.
Ela nunca mais será a mesma.
Quando você fala coisas com ódio, elas machucam e deixam cicatrizes.
Você pode enfiar uma faca em um homem e retirá-la.

Não importa quantas vezes você diz que sente muito, a ferida continuará lá.
Uma ferida verbal é tão ruim quanto uma física.
Isso vale para todos, inclusive nossos amigos.
Amigos são jóias raras.
Afinal, eles nos fazem sorrir, nos encorajam para seguir em frente, nos dão ouvidos, nos consolam e sempre estão dispostos a abrir o coração para nós.

Mostre aos seus amigos o quanto você se importa com eles.


Autor desconhecido 

Fonte da imagem: Internet Google

Oração para evitar o pensamento negativo...

 
Senhor!
Se eu vir o mal em tudo, é porque o mal já está alojado em mim.  É ele que traz a infelicidade.
Serei feliz se melhorar a maneira de ver os outros, o mundo e a mim mesmo.  E o que vejo depende do que carrego por dentro.
Ao barrar os maus pensamentos, estabeleço um novo ritmo interno, um novo hábito que me dá o gosto da autoconfiança, de bem me dirigir.
O pensamento negativo é meu adversário, valoriza o mal e rema contra a alegria, contra a correnteza da vida.
Daqui para frente, vou pôr uma barreira nas más inclinações e não temerei obstáculos.
Obrigado, Senhor, muito obrigado!
 
Autor:  Lourival Lopes
Livro:  Preces da Vida – Editora Otimismo – 6ª Edição – Páginas:  40 à 41 – Brasília – Distrito Federal / 1996
 
Fonte da imagem: Internet Google

Resignação e Indiferença...

"Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça,
porque serão fartos". (Mateus, V,6.)

Bem-aventurados os que se revoltam contra a injustiça, mas são resignados e calmos. Ai dos indiferentes, dos acomodatícios, dos covardes, dos servis, que em proveito próprio aplaudem a injustiça!

Há muita diferença entre a resignação e a indiferença. A resignação é a conformidade ativa nos inevitáveis acontecimentos da vida. A indiferença é a submissão passiva às injustiças deprimentes. A resignação é cheia de amor, de sentimentos nobres, de elevadas paixões. A indiferença nulifica o amor, aniquila a nobreza da alma, destrói as virtudes e deprime a moral. A resignação nas provas é obediência aos decretos de Deus. A indiferença nos sofrimentos é dureza de coração e ausência de submissão à vontade divina.
O resignado é santo, porque a resignação nasce da paciência, e a paciência é filha dileta da caridade.
O indiferente é um anormal: tem cérebro e não pensa; tem coração e não sente; tem alma e não ama. O resignado não aparenta sofrimento, porque conhece a lei de Deus e a ela se submete com humildade.
O indiferente também não mostra sentir a dor, mas, orgulhoso e alheio aos ditames celestes, repele de si a ideia do sofrimento.
A resignação é excelente virtude, que precisamos cultivar; a indiferença é manifestação do egoísmo, que precisamos extirpar.
A resignação é a coragem da virtude.
A indiferença é a covardia da paixão vil.
Aquela eleva, dignifica, enaltece, santifica.
Esta deprime, desmoraliza, deprava e mata.
"Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos".
Bem-aventurados os que não se submetem às injustiças da Terra, nem pactuam com os opressores, os vis turibulários das altas posições!
Autor: Cairbar Schutel
Livro: Parábolas e Ensinos de Jesus


Fonte da imagem: Internet Google

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Pensamento do dia:


"Na vida, não vale tanto o
que temos, nem tanto importa
o que somos.
Vale o que realizamos com aquilo que
possuímos e, acima de tudo,
importa o que fazemos de nós!"

Chico Xavier
Fonte da imagem: Internet Google

 
 

Sugestão de vídeos no Youtube...

Sugestão de videos no Youtube: https://www.youtube.com/user/marlonreikdalblog/videos

Lista:

1.0 - Introdução - Kardec e a Psicologia Espírita - Marlon Reikdal - Estudos em Joanna de Ângelis
1.1 - Introdução - A Psicologia e a Casa Espírit...a - Marlon Reikdal - Estudos em Joanna de Ângelis
1.2 - Joanna de Ângelis - Histórico das reencarnações da mentora - Marlon Reikdal

2.0 - Histórico de C. G. Jung e bibliografia recomendada - Marlon Reikdal - Joanna de Ângelis
2.1 - Autodescobrimento e Espiritismo - Marlon Reikdal - Estudos Aprofundados em Joanna de Ângelis
2.2 - Introdução ao Inconsciente - Marlon Reikdal - Estudos Aprofundados em Joanna de Ângelis
2.3 - O Inconsciente e o Espiritismo - Marlon Reikdal - Estudos Aprofundados em Joanna de Ângelis

3.0 - Estudos nas Casas Espíritas - Marlon Reikdal - Estudos Aprofundados em Joanna de Ângelis
3.1 - O Inconsciente - continuação - Marlon Reikdal - Estudos Aprofundados em Joanna de Ângelis
3.2 - O Homem Integral e o Inconsciente - Marlon Reikdal - Estudos Aprofundados em Joanna de Ângelis
3.3 - Psicanálise e Espiritismo - Marlon Reikdal - Estudos Aprofundados em Joanna de Ângelis

4.0 - Jung e Freud- formação dos sintomas - Marlon Reikdal - Estudos em Joanna de Ângelis
4.1 - Inconsciente Coletivo, Arquétipos e Espiritismo - Marlon Reikdal - Joanna de Ângelis
4.2 - Complexos e Espiritismo - Marlon Reikdal - Estudos Aprofundados em Joanna de Ângelis

5.0 - Níveis de Consciência e o Mandamento Maior - Marlon Reikdal - Estudos em Joanna de Ângelis
5.1 - Consciência e Espiritismo - Marlon Reikdal - Estudos Aprofundados em Joanna de Ângelis
5.2 - Ego e Espiritismo - Marlon Reikdal - Estudos Aprofundados em Joanna de Ângelis

6.0 - Personalidade e Espiritismo - Marlon Reikdal - Estudos Aprofundados em Joanna de Ângelis
6.1 - Identificando a Persona - Marlon Reikdal - Estudos Aprofundados em Joanna de Ângelis
6.2 - A Persona em Nossa Vida - Marlon Reikdal - Estudos Aprofundados em Joanna de Ângelis

7.0 - A sombra psicológica - Marlon Reikdal - Estudos Aprofundados em Joanna de Ângelis
7.1 - Contato com a sombra - Marlon Reikdal - Estudos Aprofundados em Joanna de Ângelis
7.2 - Consequências do encontro com a sombra - Marlon Reikdal - Estudos em Joanna de Ângelis


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Senhor dos mundos...

 
 
Senhor dos mundos, Criador das estrelas.
Artista Inigualável, que idealizou o Universo como o palco mais excepcional, dispondo sóis coloridos em toda sua extensão, a fim de que sua Criação ficasse amplamente iluminada.
Sua primeira ordem foi: Faça-se a luz. E a luz foi feita.
Spotlights acenderam em todas as bandas de um Universo sem fim. E nesse feérico cenário, Ele continuou a criar.
Pensou em todos os detalhes. Alguns deles que os seres que criou ainda nem descobriram totalmente, porque Ele desejou que toda Sua obra fosse amada, que eles aprendessem a descobrir a beleza, por si mesmos.
E, para isso, necessário que crescessem em inteligência e sentimento. Que desenvolvessem a arte da observação, do esmiuçar detalhes, de ler nas entrelinhas de uma Criação complexa e grandiosa.
Criador incriado, desejou compartilhar o Seu poder e, então, depositou uma centelha de Sua própria essência em cada um dos Seus filhos, conferindo-lhes a possibilidade de cocriarem com Ele.
Inigualável em todas as concepções, não se cansa de engendrar novas cores, matizes diversos para engalanar o Infinito.
E quanto mais o homem se aprimora, estuda e alcança certas dimensões, levantando a ponta do véu da ciência, da observação, da arte, dá-se conta de que o Infinito o aguarda, que infinitas são as formas de vida, as belezas da Criação.
Porque o Criador é incansável em todas as Suas potências,
A cada minuto, a cada hora, estende-se o Universo, para além de fronteiras inimagináveis. Novos mundos surgem, galáxias, sistemas solares, incessantemente.
Senhor de toda a Criação. Poderia ter idealizado que os seres O venerassem em contínua e perpétua adoração.
A Ele pertenciam e pertencem todas as leis. Poderia ter estabelecido normas que exigissem subserviência de todos os seres. Contudo, preferiu o doce nome de Pai.
Dessa forma, criou-nos Espíritos imortais, alimentados pelo Seu próprio hálito de eternidade.
Dotou-nos da capacidade de amar semelhante a Ele mesmo. E quando descobrimos isso, escrevemos, nos versos iniciais do primeiro livro bíblico que Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança.
Semelhança na Sua capacidade de criar, semelhança na arte de amar, semelhança no próprio existir, que jamais se extingue.
Senhor das estrelas. Senhor da Vida. Em Sua onipotente sabedoria, estabeleceu leis que ninguém pode driblar, absolutas, únicas, impecáveis.
É por isso que os mundos cantam Sua glória, perenemente, enquanto bailam em suas próprias órbitas, movendo-se pelo espaço, viajando sem cessar, num Universo que não tem fim. Semelhante ao seu Criador. Sem fim.
Sabedoria excelsa. Criados por amor. Criados para amar. Cocriadores com Ele.
*   *   *
Quando o manto aveludado da noite, coalhada de estrelas, se estender, e olharmos para o céu, louvemos a grandeza de Deus Criador.
Contemplando os tantos sóis que nos aguardam, no Infinito, agradeçamos ao Pai de bondade o nosso existir e digamos:
Logo mais vos haveremos de alcançar. Estamos a caminho. A Imortalidade é nosso destino.
 Redação do Momento EspíritaFonte da imagem: Internet Google