Diversos autores, nem todos espíritas, trazem para seus leitores lindos casos da última vivência terrena do médium Francisco Cândido Xavier. Em todos a mesma preocupação: mostrar a quem interessar possa as múltiplas faculdades mediúnicas de um homem pobre a vida inteira, mas de insuperável devotamento ao próximo. Casos repletos de amor.
Um ótimo contraponto à agressividade estampada diariamente na mídia. O jornalista carioca Marcel Souto Maior andou em Uberaba, ainda no tempo do Chico, e lá recolheu episódios significativos, hoje de domínio público, para a reflexão séria de pessoas de todos os segmentos religiosos ou não. Duas amostras:
– Em Uberaba, o Chico costumava visitar, anualmente, pessoas imobilizadas em camas, incapazes de voltar a andar. Entre elas, estava a Terezinha, entravada na cama há 53 anos. No último encontro, ela chorou ao ver o Chico entrar em seu modesto quarto. O visitante, com mais de 90 anos de idade, estava amparado por amigos. Então o médium se lembrou de ter prometido a ela um lenço vermelho no ano anterior. Não tinha nenhum à mão, mas logo as auxiliares providenciaram um. Terezinha, surda, sorriu como uma criança. O Chico então falou a ela:
– É, você foi uma grande bailarina espanhola; não foi mesmo?
A outra amostra tem endereço certo: é para as pessoas deprimidas, caídas em profunda melancolia, que alimentam perigosas ideias suicidas. Tais pessoas ignoram que a morte não existe. O Marcel Souto Maior recorda o importante evento:
– Certa vez, o Chico Xavier visitando o cemitério de Uberaba, constatou cena muito triste, graças à prodigiosa faculdade da vidência (capacidade de ver os desencarnados) de que era possuidor, como também conversar facilmente com eles. Um espírito rente ao seu próprio túmulo, chorava, arrependido. Ele fora um próspero comerciante na cidade e cometera suicídio, quando os negócios começaram a fracassar. O Chico o conhecera de nome. O espírito, choroso, então falou ao médium:
– Chico, vocês, os espíritas, são os verdadeiros milionários da Terra!
Na saída do denominado campo santo, o médium comentou com outro médium amigo, o Carlos Baccelli:
– Fiquei com muita pena dele, porque, de fato, o dinheiro, para quem aprendeu apenas a valorizá-lo, é um transtorno muito grande. Fazia muito tempo que ele ali estava, preso aos despojos, se lamentando...Conversamos por alguns instantes, e apesar da consciência que revelava de sua situação, ele não se mostrava com a menor disposição íntima de abandonar o local; aquilo era uma autopunição.
A FRASE DO CHICO XAVIER – destacada por Léo Roque Arnold – Não reclame, nem se faça de vítima. Antes de tudo, analisa e observa. A mudança está em tuas mãos.
Fonte: Coluna de Oscar Pinto Jung
Fonte da imagem: Internet Google
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