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quarta-feira, 15 de abril de 2015

A Vida ...



A vida não cessa. 

A vida é fonte eterna e a morte é jogo escuro das ilusões.

 
O grande rio tem seu trajeto, antes do mar imenso.

 
Copiando-lhe a expressão, a alma percorre igualmente caminhos variados e etapas diversas, também recebe afluentes de conhecimentos, aqui e ali, avoluma-se em expressão e purifica-se em qualidade, antes de encontrar o Oceano Eterno da Sabedoria.

 
Cerrar os olhos carnais constitui operação demasiadamente simples.

 
Permutar a roupagem física não decide o problema fundamental da iluminação, como a troca de vestidos nada tem que ver com as soluções profundas do destino e do ser.

 
Oh! caminhos das almas, misteriosos caminhos do coração! 

É mister percorrer-vos, antes de tentar a suprema equação da Vida Eterna! 

É indispensável viver o vosso drama, conhecer-vos detalhe a detalhe, no longo processo do aperfeiçoamento espiritual!...

 
Seria extremamente infantil a crença de que o simples "baixar do pano" resolvesse transcendentes questões do Infinito.

 
Uma existência é um ato.
Um corpo - uma veste.
Um século - um dia.
Um serviço - uma experiência.
Um triunfo - uma aquisição.
Uma morte - um sopro renovador.

 
Quantas existências, quantos corpos, quantos séculos, quantos serviços, quantos triunfos, quantas mortes necessitamos ainda?

 
E o letrado em filosofia religiosa fala de deliberações finais e posições definitivas!

 
Ai! por toda parte, os cultos em doutrina e os analfabetos do espírito!

 
É preciso muito esforço do homem para ingressar na academia do Evangelho do Cristo, ingresso que se verifica, quase sempre, de estranha maneira - ele só, na companhia do Mestre, efetuando o curso difícil, recebendo lições sem cátedras visíveis e ouvindo vastas dissertações sem palavras articuladas.

 
Muito longa, portanto, nossa jornada laboriosa.

 
Nosso esforço pobre quer traduzir apenas uma idéia dessa verdade fundamental.

 
Grato, pois, meus amigos!
 
Manifestamo-nos, junto vós outros, no anonimato que obedece à caridade fraternal. 
A existência humana apresenta grande maioria de vasos frágeis, que não podem conter ainda toda a verdade. 
Aliás, não nos interessaria, agora, senão a experiência profunda, com os seus valores coletivos. 

Não atormentaremos alguém com a ideia da eternidade. 
Que os vasos se fortaleçam, em primeiro lugar

Forneceremos, somente, algumas ligeiras notícias ao espírito sequioso dos nossos irmãos na senda de realização espiritual, e que compreendem conosco que "o espírito sopra onde quer". 

E, agora, amigos, que meus agradecimentos se calem no papel, recolhendo-se ao grande silêncio da simpatia e da gratidão. 

Atração e reconhecimento, amor e júbilo moram na alma. Crede que guardarei semelhantes valores comigo, a vosso respeito, no santuário do coração.
 
Que o Senhor nos abençoe.

 
Francisco Cândido  Xavier, pelo Espírito André Luiz . Livro: Nosso Lar.

Fonte da imagem: Internet Google

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