Se acreditas que o hálito das entidades angélicas bafeja exclusivamente
os cultivadores da virtude, medita na Providência Divina que honra o
Sol, na grandeza do Espaço, mas induzindo-o a sustentar os seres que
ainda jazem colados à crosta do Planeta, inclusive os últimos vermes que
rastejam no chão.
Contempla os quadros que te circundam, em todas as direções, e
reconhecerás o Amor Infinito buscando suprimir, em silêncio, as
situações deprimentes da natureza.
Cachoeiras cobrem abismos.
Fontes alimentam a terra seca.
Astros clareiam o céu noturno.
Flores valorizam espinheirais.
No campo de pensamento em que estagias, surpreenderás esse mesmo
Infinito Amor, procurando extinguir as condições inferiores da
Humanidade.
Pais transfigurados em gênios de ternura.
Professores desfazendo as sombras da ignorância.
Médicos a sanarem doenças.
Almas generosas socorrendo a necessidade.
Não estranhes, assim, a atitude dos Espíritos benevolentes que estendem
as mãos através da mediunidade, a companheiros do mundo que te pareçam
indignos.
Recorda os lírios que desabrocham no estrume, as mães que se escravizam,
por sublime renúncia, ao pé de filhos ingratos, e, ainda mesmo diante
do irmão reconhecidamente criminoso ou viciado que te fale de esperanças
e consolações recebidas do Alto, aprende a respeitar, junto dele, a
manifestação da Esfera Superior que o solicita à renovação para o bem,
tanto quanto já sabes rejubilar-te perante a luz que dissipa as trevas. E
se alguém dogmatiza, acerca de supostos privilégios na Criação, não
olvides que o Criador é Bondade e Justiça para todas as criaturas,
refletindo no Cristo que asseverou claramente não ter vindo a Terra para
curar os sãos.
Emmanuel
(Justiça Divina)
Fonte da imagem: Internet Google
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