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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Serenidade e Paciência...

No sentido de preservar a própria paz, é indispensável nos disponhamos a manter criteriosa atenção sobre nós mesmos.


O conflito de resultados inavaliáveis pode surgir da explosão de sentimentos descontrolados; entretanto, não se obtém a paz sem esforço.


Quem acredite no imaginário valor da desinibição despropositada, no intuito de garantir o equilíbrio próprio, observe a força elétrica desorientada ou o trânsito sem disciplina.


Ninguém possui uma serenidade que não
construiu.


Daí, o impositivo da vigilância em nós próprios.


Não se trata de prevenção contra ninguém e sim de autogoverno.


Para semelhante realização, ser-nos-á justo enfileirar certas obrigações primordiais que se nos mostram por alicerces da consciência tranqüila.


Compreendamos que somos colocados, uns à frente dos outros, a fim de aperfeiçoar-nos.


Abracemos as iniciativas de concórdia sem esperar que determinadas pessoas venham a promovê-las.


Pelos erros alheios que claramente nos preocupem, examinemos os nossos com a sincera resolução de corrigi-los.


Não nos aborreçamos com o trabalho que a vida nos confia, de vez que, através dele, é que atingiremos a promoção justa na escala de valores da vida.


Nunca nos esqueçamos de que a eficiência não se harmoniza com a pressa, mas não se fará vista sem apoio da diligência.
 
 
Convém lembrar que os nossos ouvidos podem ser transformados em extintores do mal, todas as vezes em que o mal nos procure.


Aceitemos a realidade de que o próximo não tem a nossa formação e saibamos respeitar cada criatura na posição em que se encontre.


Em suma, a serenidade não é uma aquisição espiritual que se faça em toque de mágica e sim, através do trabalho, muitas vezes, duro e áspero da paciência em ação.

   

  Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel. 

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